Passei por dez consultas médicas e todos diziam que eu tinha artrose. Fui para São José do Rio Preto, passei por consulta com Dr. Roberto Akaiaba, no qual diagnosticou a Fibromialgia, foi a 1º vez que ouvi esse nome. Comecei o tratamento e após 18 meses os medicamentos não diminuíam minha dor. Passei a tratar com um reumatologista de Araçatuba. Sempre estou com muitas dores, até que aos 68 anos recebi o diagnóstico de artrite reumatoide. O meu tratamento é feito com 40mg de famotidina, 4mg de deflazacort, 15mg de meloxican,5mg de ciclobenzaprina e 200mg de hidroxicloroquina. Hoje posso dizer que somente há alteração dos meus exames, a artrite permanece positiva, mas as dores são tantas e tão fortes que já tenho medo de andar nas ruas, não consigo dirigir ha um ano e meus quadris doem tanto que não consigo ficar uma hora sentada.
Minhas tardes são horas deitada na cama. Minha vida resume-se apenas em cozinhar de manhã. Ao ouvir falar no programa “bem estar da rede globo” sobre injeções biológicas para AR, comecei a pesquisar sobre o assunto e encontrei as injeções de Rituximabe e a Abatacepte que são indicadas para a AR e Fibromialgia. Nesta semana vou ver se consigo marcar consulta com meu médico e discutir o assunto. Preciso urgentemente saber se posso melhorar a minha qualidade de vida ou esperar e morrer nesse sofrimento.
Me chamo Dejanira de Abreu Martines, tenho 73 anos, sou funcionaria publica aposentada, convivo com a artrite reumatoide e fibromialgia há 23 anos, moro em Araçatuba – SP.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua históriae entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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