Conviver com a espondilite anquilosante é um desafio repleto de altos e baixos — mesmo que eu ainda não tenha conseguido parar de me afogar.
Foram anos com dores ignoradas ou minimizadas por vários profissionais de saúde. Ouvi da minha antiga psicóloga que “você somatiza muito, precisa aprender a lidar com isso“. Realmente, preciso aprender a lidar com isso.
E cheguei no meu limite. Não estava louca. Eram dores nos punhos, palmas das mãos, dedos das mãos, joelhos, coluna e pés. Eu estava ficando louca. É muita dor pra uma pessoa só.
Apesar de não ser minha área, aventurei-me lendo até artigos de reumatologia. Eu não estava louca. Médicos. Exames. Resultados. Laudos. Diagnóstico: Espondilite anquilosante. Doença grave.
Remédio. Remédio. Efeitos colaterais. Exame. Remédio. Remédio. Mais remédio. Mais efeitos colaterais. Injeção de remédio. Que loucura tem sido tudo isso…
Minhas articulações tentam me matar diariamente, mas não vão conseguir.
Faça atividade física. Se alimente de forma saudável. Tenha um médico de confiança. Cuide da sua saúde mental.
Meu nome é Thaís Bedendo @tbedendo, tenho 30 anos, convivo com o diagnóstico de Espondilite Anquilosante há 5 anos, sou Professora de História, e moro em Vitória no ES.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link https://forms.gle/BdGhzv1pQj58MiVv9
Doe a sua história!❤