Os trabalhadores que tentam pedir o auxílio-doença no INSS com atestado médico enfrentam dificuldades nesta segunda-feira (13).
Pela manhã, a reportagem tentou pedir um auxílio-doença com atestado médico pelo site Meu INSS, mas não conseguiu. A opção para anexar o atestado apareceu, mas, ao tentar incluir os documentos no sistema, uma mensagem de erro não permitia continuar.
No início da tarde, a reportagem tentou novamente. A mensagem de erro apareceu logo no começo do procedimento.
Em uma terceira tentativa, a opção de incluir o atestado médico deixou de aparecer. Era preciso informar dados pessoais e da empresa e, em seguida, o sistema pedia para escolher uma agência para agendar um horário, da mesma forma como acontecia antes da liberação do uso do atestado.
Questionado, o INSS informou que “foi detectada instabilidade no Meu INSS no início da tarde desta segunda-feira”. Segundo o instituto, “a Dataprev já foi acionada e trabalha para solucionar o mais breve possível”.
Ainda segundo o INSS, mais de 150 mil segurados já enviaram atestado pelo Meu INSS desde que a ferramenta entrou no ar, na sexta-feira (10).
Atestado é liberado enquanto agências estão fechadas
Para evitar o avanço do novo coronavírus, as agências do INSS ficarão fechadas até, pelo menos, 30 de abril. Nesse período, como não ocorrem perícias médicas, o INSS passou a permitir que os trabalhadores que precisam do auxílio-doença enviem em anexo um atestado médico na hora de pedir o benefício. Um avalia esse documento e, se estiver correto, libera uma antecipação de R$ 1.045.
Segundo o INSS, os R$ 1.045 são pagos a título de antecipação. “As perícias presenciais serão feitas posteriormente, caso seja necessário, tão logo seja autorizado o trabalho presencial da perícia médica federal e a volta do funcionamento das agências.”
Ainda de acordo com o INSS, os primeiros segurados que já enviaram o atestado “devem receber a antecipação ainda neste mês, após a verificação de conformidade do atestado pela perícia médica federal”.
O instituto diz que “quem tiver direito a um benefício maior terá a diferença paga posteriormente, após a perícia médica presencial. O valor da diferença será pago retroativamente à data de entrada do requerimento”.
Jornalista pela Faculdades Metropolitana Unidas, especialista no gerenciamento online de comunidades de pacientes crônicos. Possuí especialização em Alfabetização em Saúde e Empoderamento de Pacientes pela Universidade Católica de Salta na Argentina e título de Paciente Experto pela Liga Panamericana de Associações de Reumatologia (PANLAR). Certificação em ouvidoria pela Escola Nacional de Administração Pública.
• Membro da Comissão de Ciência e Tecnologia e Assistência Farmacêutica (CICTAF) do Conselho Nacional de Saúde (CNS), representando a Associação Brasileira Superando o Lúpus.
• Presidente da Red Panamericana de Associações de Pacientes Reumáticos -ASOPAN.
• Presidente do 2º Congresso Panamericano de Pacientes Reumáticos da Liga Panamericana de Associações de Reumatologia (PANLAR).
• Colaboradora do grupo de trabalho do escopo das diretrizes do Protocolo Clínicos e Diretrizes de Artrite Reumatoide e Artrite Idiopática Juvenil do Ministério da Saúde, à convite do PROADIS do Hospital Moinhos dos Ventos.
• Coordenadora de advocacy e responsabilidade social do Grupar/EncontrAR e da Biored Brasil, uma organização que reúne 42 associações de apoio a pacientes com doenças crônicas incuráveis de todas as regiões do Brasil, que milita pela garantia de acesso a medicamentos imunobiológicos e o uso racional e seguro dos recursos da assistência farmacêutica no SUS.
• Arthritis Consumer Experts
• Patient Advocate
• Convive com artrite reumatoide desde os 26 anos.
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