Hoje acreditamos que a artrite não pode nos definir de forma alguma. Haverá tempo que ela incomodará bastante (sabemos disso), mas até nos momentos de crises reumática tiramos a melhor lição.
Acreditamos sempre que amanhã vai ser melhor do que hoje, confiamos sempre em cada dose de todos os 6 medicamentos que Anna Luíza toma. Ah, tem o sétimo medicamento que ela toma a cada amanhecer que se chama gratidão. Eu nunca pensei que teria uma filha tão sábia, e tão corajosa. Pois eu não aguentaria nem a metade do que ela aguentou.
Hoje a doença maior que temos que lhe dar é o preconceito de quem não entende da dor alheia, de quem acha que ela finge estar doente, pois acorda mal e logo em seguida está brincando.
Anna Luíza não se entrega, Anna Luíza supera seus limites diários, Anna Luíza pede para que ninguém desista de viver ou desista de seu tratamento por mais difícil que seja conviver com a dor. Anna Luíza quer que todos sintam-se abraçados na alegria e principalmente na dor.
Texto: Celiane Frelik Pontes, mãe de Anna Luíza
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