Nem todos os órgãos são afetados, os sintoma são principalmente decorrentes de lesão nas vias aéreas superiores (nariz, seios da face, faringe) rins, pulmões. Os sintomas incluiem sangramento e congestão nasal, falta de ar e escarro com sangue, dor nas articulações, diminuição da audição, olho vermelho, febre, fadiga e perda de peso.
O diagnóstico é feito através dos sinais, sintomas e exames laboratoriais e de imagem. Um exame de laboratório importante é o ANCA (anticorpo anti-citoplasma de neutrófilos), mas ele sozinho não confirma o diagnóstico, e pode vir negativo em até 20% dos portadores da doença. Outros exames que podem ser solicitados pelo médico são a radiografia ou tomografia do pulmão, e exames para avaliação dos rins, como a creatinina e o parcial de urina. Muitas vezes uma biópsia de um tecido afetado é necessária para o diagnóstico.
O tratamento consiste no controle de resposta imune com eventual necessidade de imunossupressão para evitar danos irreversíveis nos órgãos acometidos. Sem tratamento a granulomatose com poliangeíte pode levar a lesões gravíssimas nos pulmões e rins. Os portadores de doença grave geralmente são tratados com doses altas de corticoides, associados a um imunossupressor chamado ciclofosfamida ou ao biológico rituximab. Depois que ocorre a melhora, as medicações podem ser trocadas por metotrexato ou azatioprina durante mais alguns anos.
O impacto desta doença varia muito de acordo com o tipo e o número de órgãos que foram afetados. Os portadores necessitarão de acompanhamento regular com o reumatologista, provavelmente para a vida toda, pois mesmo com o tratamento podem ocorrer recaídas da doença. O médico avaliará a ocorrência de novos sintomas ou efeitos colaterais das medicações e solicitará exames laboratoriais e de imagem periodicamente.
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Artigo originalmente postado por ReumatoCare
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