Enfim, os 2 primeiros meses passaram e foram incrivelmente tranquilos. A vida segue 11,5 k #off mais leve 🙇🏻♀️
📍PC: 92 k IMC: 38.3
📍PA: 80.5 k IMC: 33,5
Se doeu?
Sim, apenas nas 6 primeiras horas do pós-operatório (e isso, não é nadinha, quando comparado a dor da artrite).
Se tive medo?
Sim, um medo do tamanho do mundo!
Se tive náuseas, vômitos e entalos?
Nunca, nunca!
Se devo ter dieta especial ou não posso comer comida normal?
Mito! Já comi desde churrasco a brigadeiro e bolo de festa! O cuidado nutricional passa a ser essencial, é preciso aprender a fazer escolhas saudáveis que possam ofertar aquilo que o organismo precisa. #sigo a vida sem açúcar e sem carboidratos.
E a coca-cola?
Acreditem, agora tem gosto de xarope, com fogo!
Já senti falta de pegar 🥃, sabe aquele barulhinho de coca abrindo, pois é, já tentei tomar, mas o refrigerante passa a ser horrível, desce queimando, ardendo e pesando! Desisti, a coca-cola não tem feito falta, aliás, ninguém precisa de refrigerante para viver.
Se tive dumping?
Já vi Deus de perto duas vezes, a primeira com 10 dias de operada, causado por suco de maracujá e a segunda vez, por volta dos 45 dias, causado por “gordura” da carne seca de um “arrumadinho”. Apesar de ser um mal estar horrível, reconheço que o #dumping é uma ferramenta educativa, serve para te mostrar os limites da nova jornada alimentar.
📍A pior coisa da bariatrica se chama “whey protein”!
📍Ps: síndrome de dumping é um sintoma muito característico no pós-cirúrgico da cirurgia bariátrica e que causa bastante desconforto. É um mal estar generalizado, causado pelo consumo de carboidratos ou gorduras em excesso.
Realizei a cirurgia bariátrica pela técnica de sleeve gástrico, com o Dr. Alexandre Elias do Instituto Garrido, no dia 25 de setembro de 2018, após 5 anos de diversas tentativas frustadas de emagrecer, entre dietas e medicamentos, chegamos na ultima delas: usar o famoso medicamento para #TDH indicado nos Estados Unidos para tratar a obesidade, diversas coisas mudaram, fiquei inteligente, centrada, ligada no 220, mais o #IMC continuou o mesmo. Com base nesse acompanhamento médico e nutricional, em decisão compartilhada com meu reumatologista Dr. Thiago Bitar, decidimos pela cirurgia bariátrica com a técnica de melhor absorção de medicamentos e vitaminas (a sleeve).
Informações:
- Precisamos falar, tratar e combater a obesidade, ela é uma das maiores inimigas da qualidade de vida das pessoas com doenças inflamatórias, como por exemplo a artrite reumatoide e diversas doenças reumáticas.
- A cirurgia bariátrica não é e nunca deve ser a primeira escolha para o emagrecimento, somente devemos pensar nessa alternativa depois de pelo menos 2 anos tentando emagrecer com acompanhamento médico, nutricional -reeducação alimentar e pratica de atividade física.
A obesidade deve fazer parte da conversa e decisões compartilhadas com o reumatologista #sempre. - Quando o reumatologista fala que “precisamos emagrecer”não é chatice, é cuidado + claro, odiamos com todas as forças ouvir isso, por isso, que tal, buscarmos a mudança.
- Segundo o Rol de cobertura obrigatória da ANS: os planos de saúde são obrigados a fornecer cobertura completa ao tratamento da cirurgia bariátrica para pessoas com obesidade e IMC acima de 35 e doenças crônicas, como a artrite, artrose, diabetes, hipertensão e depressão, doenças bastante comuns que são agravadas pela obesidade.
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