As manchas na pele representam uma grande razão para as inseguranças relacionadas com a aparência, presente em homens e mulheres, alimentando uma intensa procura por intervenções de clareamento e outras correções clínicas.
Grande parte das manchas permanentes nascem de causas naturais, seja pelo contato desprotegido com o sol, problemas hormonais típicos da puberdade ou contato com substâncias químicas. Contudo, toda exposição pode ser controlada.
Saber o que acontece com a pele durante as atividades comuns do dia é capaz de auxiliar o indivíduo a encontrar focos de risco, situações que podem aumentar as ocorrências de manchas, para tomar decisões para se proteger, como comida pronta saudável.
Manchas, seus tipos e causas
As manchas na pele se dividem em vários tipos, identificáveis através da coloração, formato e causa. Um aspecto em comum entre todas é a sua definição mais básica: manchas são reações a agressões na pele, uma proteção contra a sensibilidade excessiva.
A melanina é um composto conhecido pelo público em geral, responsável pela pigmentação do tecido cutâneo. Sua função principal é proteger a pele contra o contato com substâncias e ambientes agressivos, como uma capa que absorve o impacto.
O organismo secreta muitos elementos voltados para o resguardo da epiderme. Além da melanina, óleos, pelos e até o suor exercem funções de proteção. A melanina atua sobre a intensidade da luz refletida, seja esta natural, pelo sol ou artificial, por lâmpadas.
Os diferentes tipos de manchas na pele podem apresentar diversos níveis de dificuldade para sua remoção, sendo imprescindível a consulta com um dermatologista para o caso de intervenções corretivas, não sendo recomendado usar medicamentos sem orientação.
Para fins de esclarecimento, a abordagem deste artigo é preventiva, isto é, voltada para ações que reduzem o risco do aparecimento de um quadro de manchas na pele. Apenas uma clínica médica especializada poderá receitar tratamentos cutâneos.
Melasma: exposição solar e traumas na pele
O melasma é o principal tipo de mancha e o mais permanente, um acúmulo de melanina em regiões agredidas da epiderme, usualmente localizadas no rosto, pernas, tronco e braços. Pela reação da qual é derivada, pode ser considerada uma espécie de cicatriz.
A principal causa de melasma é a exposição solar sem fatores de proteção, como cremes especializados, roupas e locais de sombra, gerando queimaduras de diferentes níveis, que após a recuperação, provocam uma pigmentação local acima do padrão da pele.
São consideradas manchas permanentes, apenas suavizadas a partir de tratamentos químicos manipulados por dermatologista. O rosto é uma das regiões mais suscetíveis em razão de sua exposição e da vulnerabilidade de seus tecidos.
No caso da exposição solar, o quadro de melasma pode ser um indicativo para o risco de câncer de pele do tipo melanoma, o mais agressivo, provocado pelo contato com raios ultravioleta, responsáveis também pelas queimaduras que desencadeiam o melasma.
O melanoma aparece por manchas na pele similares a um melasma ou sinal; no entanto, algumas características que o diferenciam de um melasma comum, podem ajudar na detecção desses sintomas, como:
- Manchas maiores que seis milímetros;
- Irregularidades profundas e visíveis na cor;
- Aumento do diâmetro da mancha no decorrer de meses;
- Assimetria nas bordas da mancha.
Por isso, é importante a consulta com um profissional especializado sempre que surgirem novos sinais na pele. Outras causas de melasmas são alterações hormonais e ferimentos causados por trauma físico ou químico, prevenidos por nutricionista esportivo.
Em relação aos traumas físicos, procedimentos como esfoliação e depilação inadequada podem remover a proteção natural da epiderme, além de irritá-la, estimulando a circulação sanguínea no local e tornando-a mais sensível à luz, desencadeando um melasma.
O aspecto de pele irritada também pode acontecer diante do contato com substâncias químicas abrasivas, mesmo aquelas indicadas para tratamentos estéticos. Tudo parte do princípio de sensibilizar a pele e, em seguida, submetê-la a luz natural ou artificial.
Manchas de acne: desdobramentos da inflamação
A acne é um processo inflamatório que se revela com maior intensidade no início da puberdade, uma fase que pode aparecer entre os 12 e os 16 anos. A acne também ocorre na fase adulta, com menor frequência e pode ser prevenida com comida fitness.
Desencadeada por desequilíbrio hormonal e estimulada por características da pele, como a oleosidade excessiva, a acne é uma obstrução do folículo capilar por uma substância formada por gorduras e resíduos de pele morta, eventualmente colonizada por bactérias.
A acne acontece através da combinação de processos; a hipersecreção sebácea, ou seja, a produção exagerada de óleos responsáveis pela proteção e manutenção de componentes hidratantes na pele é o principal dos fatores.
A queratinização da pele é outro aspecto que deve estar sob observação, uma vez que é um processo que transforma camadas de pele mais profundas em tecido, semelhante à epiderme a partir do acréscimo de queratina, uma proteína estrutural.
Trata-se de um processo de renovação cutânea, onde os desequilíbrios são fatores importantes para o surgimento de quadros de acne e lipomas. A manipulação destas elevações na pele desencadeia o quadro inflamatório.
Assim, desencadeada a inflamação, é estimulada a produção de melanina como forma de proteger o local, quadro que culmina em cicatrizes de acne. Além da manchas escuras, tais cicatrizes podem ser do tipo:
Atróficas
Caracterizadas pela mancha escura e a forma de buraco na pele, costumam alojar-se na região central das maçãs do rosto, em grande quantidade. São as mais comuns, manipuladas em ambiente médico por meio de tratamento em laser fracionado estrias.
Hipertróficas
Menos comuns, se assemelham aos lipomas por sua sobressaliência na pele, muitas vezes acrescidas por quadros de melasma quando o paciente decide as manipular, abrindo feridas em cima da cicatriz. São menos comuns na região do rosto.
Prevenindo o aparecimento de manchas
Conhecendo os principais tipos de manchas na pele, o próximo passo é analisar as medidas necessárias para evitar que estas apareçam, uma prática muito mais simples e barata do que as intervenções corretivas, quando as manchas já estão ali.
Evitar um quadro de mancha na pele depende de uma série de cuidados que podem ser administrados por qualquer pessoa, ainda que não possua conhecimento técnico no assunto. Contudo, é importante consultar um dermatologista sempre que possível.
1 – Use protetor solar
O protetor solar é o principal fator para a prevenção de manchas cutâneas, um produto insubstituível nos cuidados com a cútis.
Os cremes protetores são a base de qualquer rotina de prevenção por seu foco na neutralização dos efeitos da exposição à luz.
A recomendação de uso do protetor solar se aplica em ambientes abertos e fechados, uma vez que a luz artificial também estimula a produção de melanina em regiões sensíveis da pele. Outro aspecto importante é a observância de filtros UVA e UVB.
Os raios ultravioleta são invisíveis ao olho humano, mas são os principais causadores das queimaduras solares e dos quadros de câncer. Os desdobramentos da insolação, onde a pele apresenta aspecto avermelhado e coceira, são causados pelos raios UVB.
Tais raios são neutralizados com eficiência em protetores acima de 30 FPS. Essas informações estão facilmente à disposição em rótulos de cosméticos orgânicos e loções encontradas nas principais farmácias.
No que compete aos raios UVA, estes são os vetores de câncer de pele, incluindo o melanoma. Além de desencadear este risco, a exposição aos raios UVA provoca o envelhecimento precoce da pele, comprometendo mecanismos de renovação celular.
2 – Cuidado com as inflamações
O processo inflamatório é um destaque no que diz respeito às manchas na pele, sendo esta a razão maior para o surgimento desses males
A prevenção contra manchas de todo tipo passa pelo cuidado com as inflamações, tomando todas as medidas para reverter o quadro.
O contato com fungos, substâncias químicas abrasivas e procedimentos estéticos não-orientados por instituição licenciada devem ser evitados. Muitas dessas agressões provocam a pigmentação como um mecanismo de defesa.
3 – Alimente-se melhor
A saúde da pele é um aspecto nutrido no interior do organismo, com manifestações externas, como a adoção de uma alimentação natural, sendo uma dieta excelente e um componente preventivo contra problemas.
Uma dieta rica em vitaminas, minerais, proteínas e fibras, em suas quantidades corretas, pode retardar o envelhecimento da pele, reduzir a incidência de inflamações, auxiliar na regulação hormonal e potencializar a renovação celular.
Adotar melhores práticas de alimentação não precisa ser uma decisão cara, como muitos podem pensar. O uso de alguns serviços básicos, como delivery frutas, é um grande acréscimo na qualidade do prato diário.
4 – Mantenha um sono regulado
O sono é essencial para a renovação celular, fenômeno que revigora o aspecto da pele, reduz a intensidade de olheiras, manchas e até melhora os quadros de acne e outras inflamações, gerando um aspecto mais uniforme para a cútis.
Os efeitos de uma boa noite de sono são visíveis, assim como as consequências de uma noite mal dormida. A provisão correta de sono regula a produção de óleos para a pele e melhora o aspecto dos poros, tornando-a mais forte e limpa.
Conclusão
Tratamentos contra manchas na pele são as principais demandas no mercado estético e de dermatologia, um problema que atinge uma grande parcela da população e gera impactos sobre a autoestima e a qualidade de vida.
Os cuidados são simples e acessíveis, facilmente incorporados na rotina diária, por se tratar de atitudes que dão ênfase no desenvolvimento de melhores práticas de alimentação, sono, exposição ao sol e procedimentos aplicados ao corpo.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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