Para Priscila Torres da Silva, de 33 anos, a retomada das atividades diárias, inclusive os estudos, é um grande motivo a se comemorar. Hoje, além de ser um exemplo de que é possível ter qualidade de vida com artrite reumatoide (AR), ela se tornou uma pessoa articulada sobre a doença na internet.
“Quando fui diagnosticada, procurei me informar e trocar experiências pelas redes sociais. Assim foi surgindo o Encontrar (Encontro de Pessoas com Artrite Reumatóide)”, conta, revelando mais de 28 mil contatos e 8 mil cadastrados. “Atingimos não só o Brasil, mas toda a América Latina e demais países onde moram brasileiros”, salienta ela, coordenadora do grupo.
Priscila conta que anos atrás fazia somente uso de medicamentos sintéticos e que somente após tomar os biológicos, a partir de 2010, passou a ver mudanças no tratamento. “O remédio diminui os índices de atividade inflamatória, permitindo que os pacientes tenham uma qualidade de vida compatível aos que não têm AR. Os efeitos são mais rápidos e a gente percebe um melhor controle da doença”, afirma.
Priscila também revela que a partir do ano que vem, a previsão é que os pacientes tenham que tomar o biossimilar do Rituximabe, pois a patente deste biológico está prestes a expirar. “Sei que vai chegar uma hora que vou entrar na Farmácia do SUS (Sistema Único de Saúde) e vou receber o biossimilar. Não sei qual vai ser a reação no meu organismo”, conta ela, ao estimar que o biológico custe em torno de R$ 7 mil a ampola.
De acordo com Priscila, que representa milhares de pacientes com AR, o receio compartilhado nas redes sociais é a qualidade dos biossimilares e em especial a questão da imunogenicidade (propriedade de um componente de despertar uma reação imune).
“Não sabemos se nosso organismo vai ‘entender’ essa troca. Estamos buscando participar efetivamente dessas discussões para não apenas compreender, mas defender um medicamento de qualidade”, argumenta Priscila.
Fonte: Folha de Londrina
Entrevista ao Jornal da Manhã News da TV Mogi News em 05/06/2013
oi pri eu adorei a reportagem poderia fazer outras beijos