O aumento das proporções de glicose na dieta cotidiana é uma preocupação latente das regiões altamente industrializadas, estimulando a procura por regimes que reduzam ao máximo este componente, por isso, a ideia de comer um doce soa como um sacrilégio.
Os doces correspondem a um vasto grupo de alimentos tentadores, como:
- Gomas de mascar;
- Pirulitos;
- Chocolates;
- Pastas de nozes e amendoim;
- Derivados de leite.
E qualquer alimento que contenha altas doses de açúcar pode fazer parte desta categoria.
Além do sabor irresistível do próprio açúcar, estas iguarias contém ingredientes que também são agradáveis ao paladar humano e associados, muitas vezes, a efeitos de relaxamento e alegria para o cérebro, como é o caso do chocolate.
Após um dia estressante de trabalho, as pessoas são tentadas a escolher alimentar-se da maneira mais simples possível, recorrendo às soluções industrializadas.
De baixo custo e rápida preparação, estes alimentos são marcados pelo teor de sódio e açúcar.
O esforço em modificar os hábitos diários e aderir a uma alimentação saudável pode soar inútil a partir do momento em que se cede ao desejo de comer um doce.
A sensação posterior ao prazer do paladar é a tristeza por ter arruinado a dieta.
Por consequência, a motivação para manter o compromisso assumido diminui, tornando mais difícil a resistência na alimentação natural e saudável.
Este artigo vai mostrar, em uma série de razões, como é possível conciliar o doce à dieta.
Afinal, qual é o real problema com o doce?
O consumo de doce como algo negativo para a saúde é um consenso entre leigos e profissionais.
No entanto, diante do falatório público e das dietas duvidosas que por vezes fazem sucesso, é importante definir, com exatidão, onde está o problema.
O componente unitário do doce é a glicose, monossacarídeo utilizado no processo de respiração celular.
Extraído durante a digestão por meio de diversas reações químicas, a glicose é a matéria-prima para geração de energia.
O corpo humano consome grandes quantidades de energia para manter suas funções vitais, como as contrações dos órgãos digestivos, os batimentos cardíacos, a produção de hormônios, a atividade cerebral, a excreção de urina, entre várias outras.
A glicose é um produto da ingestão de carboidratos, polissacarídeos que aparecem na natureza sob a forma de amido em trigo, aveia, arroz, batatas e outras raízes e processado em farinhas, outra fonte de carboidratos são as frutas.
Um alimento funcional sólido, como o pão, com um processo de digestão comum, extrai glicose em até 2 horas, através da quebra de suas partículas maiores até chegar a menores unidades. O transporte da glicose, contudo, é realizado com o auxílio de outro composto.
A insulina, enzima responsável pela distribuição da glicose até o interior das células, é a protagonista no que diz respeito aos casos de diabetes de tipo 1 e 2.
Estas, causadas, no primeiro caso, pela produção insuficiente da enzima e no segundo caso, pelo excesso de glicose.
A glicose, por fim, é a principal fonte de energia para o organismo, sem a qual, a absorção e sintetização do oxigênio e carbono, bem como a eliminação deste último, não seria possível, comprometendo toda a vida humana.
O maior consumo de alimentos contendo glicose é fruto do desenvolvimento industrial na alimentação e produção de cosméticos orgânicos, que utilizam farinhas baseadas em amido e concentrados para criar, saborizar e conservar produtos vendidos em escala.
Conciliando o consumo de doces com a dieta
Conhecendo o papel da glicose no organismo e o modo como esta substância é sintetizada e absorvida pelo corpo, os doces podem ser vistos como uma dose extra, que pode ser consumida com moderação.
Observando alguns cuidados simples, é possível desfrutar dos prazerosos doces e passar ileso diante da balança.
A busca por um nutricionista na discussão deste tema é fundamental pelos seguintes benefícios:
- Melhor aproveitamento da prática de esportes;
- Detecção precoce de quadros clínicos de risco;
- Dieta personalizada às suas necessidades;
- Conhecimento profundo sobre a alimentação;
- Soluções mais baratas de refeições;
- Desmistificação de pontos-chave.
Por isso, procurar um nutricionista esportivo é a regra número um para desenvolvimento de uma dieta saudável, além da retirada de dúvidas quanto ao que é viável ingerir, em quais proporções e com qual frequência.
Analise seu corpo
O primeiro passo na projeção de pontos mais flexíveis em sua dieta é analisar as características de seu corpo, quais necessidades devem ser atendidas com prioridade e como o organismo reage ao contato com substâncias, em geral.
Um indivíduo diagnosticado com diabetes, por exemplo, deve impor regras mais rígidas acerca do consumo de doces, em comparação a uma pessoa que secreta insulina em proporções saudáveis. Outro fator fisiológico a ser analisado é a queima de calorias.
A alimentação saudável é apenas uma parte de uma jornada de emagrecimento ou melhoria no desempenho corporal.
A prática de exercícios físicos, com ajuda de uma academia para emagrecer é fundamental para potencializar os benefícios.
O corpo humano foi projetado para estar em movimento, adoecendo quando não há disposição para tal coisa.
Analisar o próprio corpo envolve estipular uma rotina adequada de queima de calorias, de modo a fortalecer os tecidos dos músculos e pele.
Um indivíduo sedentário ou detentor de problemas crônicos que prejudicam seu emagrecimento ou a absorção de nutrientes, deve se precaver ao consumo de doces com maior atenção ou se possível, buscar reverter esses quadros de vulnerabilidade.
Prefira doces com alto valor nutritivo
Nem todos os doces precisam ser reservatórios de puro açúcar e corantes. Pelo contrário, os melhores exemplos desta categoria são produzidos com base em ingredientes saudáveis, como oleaginosas e frutas.
O cacau, por exemplo, matéria-prima do chocolate, é rico em cálcio, potássio e vitamina B2, importantes ativos para o bom funcionamento neurológico.
Além de suas propriedades anti-inflamatórias e reguladoras da pressão arterial e atividade digestiva.
Os chocolates disponíveis no mercado possuem diferentes níveis de concentração de cacau, um dado que pode ser visualizado rapidamente em seu rótulo.
Quem deseja controlar o consumo de glicose pode preferir versões com maior concentração do ativo.
As frutas são outro exemplo de doce com alto valor nutritivo, perfeitas para as estações mais quentes, podem ser consumidas sob a forma in natura ou em sucos, vitaminas, sorvetes, mousses e bolo caseiro artesanal.
O coco, por exemplo, ganhou popularidade nos últimos anos por seu uso na substituição de leites e derivados em versões de baixa caloria de sobremesas, barras de cereais e até mesmo versões veganas de chocolate.
As frutas são numerosas e possuem características diversas, capazes de agradar a qualquer paladar.
A recomendação é encontrar seus gostos nesta área e utilizá-los sempre que surgir o desejo por doce.
Evite opções artificiais
A leitura de rótulos é um hábito que deve ser disseminado entre aqueles que pretendem estabelecer uma dieta para perda de peso ou equilíbrio dos nutrientes absorvidos pelo corpo. Na compra de doces, o melhor é evitar as opções artificiais.
Por opção artificial, se refere aos alimentos que possuem um alto número de conservantes, emulsificantes, realçadores de sabor e corantes, pois muitos deles podem conter doses adicionais de açúcar. A consulta com um nutricionista pode facilitar o processo.
Uma opção rápida e não industrial é o delivery frutas, onde o cliente pode acompanhar as variações de preço e escolher seu pedido com base em promoções e oportunidades.
Evite comer doces em jejum
Ingerir doces em jejum pode potencializar a concentração de glicose na corrente sanguínea, uma vez que se trata de alimentos de rápida digestão.
Este efeito estimula uma produção de glicose acima do comum, um hábito que, se mantido, provoca diabetes.
A absorção de glicose durante períodos de jejum que também acontece com a ingestão de bebidas alcoólicas como vinho doce suave, aciona mecanismos que transformam carboidratos em gordura, armazenada entre tecidos, considerada gordura visceral.
Esta condição é causadora da chamada obesidade oculta, fenômeno em que o indivíduo apresenta um volume de gordura maior que o recomendado, mas não está acima do peso, de acordo com a escala do IMC. As mulheres são o maior grupo de risco.
Quanto às massas, escolha as integrais
As massas criadas com farinhas de trigo, arroz e milho são as principais fontes de carboidratos durante o dia.
Preferidas pela população mundial, abandonar os pães, bolos, tortas doces e salgadas são um complicado desafio.
A boa notícia é que não é necessário cortar, definitivamente, as massas da dieta.
No entanto, é necessário ter em mente que estas farinhas contém amido, que será quebrado durante a digestão e transformado em glicose.
Para evitar sobrepeso, picos de glicose e desequilíbrio no consumo de açúcares, as farinhas integrais são a melhor opção.
Por ser de lenta digestão, a liberação do monossacarídeo é alternada e a sensação de saciedade é maior.
Conclusão
Portanto, comer doces é uma tentação irresistível para muitos, o que é considerado uma barreira na adoção de uma prática saudável de alimentação e exercícios físicos. No entanto, dieta não precisa ser sinônimo de sacrifício.
Pelo contrário, a palavra de ordem é equilíbrio, é possível levar uma vida saudável e aproveitar as delícias da culinária, desde que as proporções de nutrientes e substâncias consumidas sejam proporcionais.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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