Quem convive diariamente com dor, em especial as dores crônicas, que são aquelas que duram bastante tempo, deve frequente- mente se questionar algumas coisas:
– Será que mesmo falando o que sinto as pessoas me entendem?
– Será que as pessoas à minha volta querem mesmo me ajudar?
– Será que ao tentar fazer as pessoas entenderem minha dor eu estou sendo chato(a)?
– Será que não é melhor eu guardar a dor para mim?
Esse processo de pensamento frequentemente leva os pacientes com dores crônicas a expressarem muito menos o que estão sentindo, minimizando seus problemas e levando as pessoas à sua volta a entenderem menos ainda o que está acontecendo e consequentemente não podendo prestar a ajuda que esse indivíduo tanto precisa.
Por isso eu sempre reforço a importância de entender de que NENHUMA DOR É NORMAL OU DA IDADE, mais ainda quando essa dor afeta sua vida diária. E a pessoa com dor crônica não é uma pessoa só fala de dor, só reclama ou ainda é uma pessoa “fraca”. Pelo contrário, é uma pessoa muito “forte” que está guardando a que maior parte das coisas que sente para si mesmo por medo de julgamento dos outros.
Se alguém Ihe falar que está com dor é porque precisa de ajuda ou simplesmente de alguém que tente entender a sua dor. Não julgue, apenas escute e se puder tente ajudar.
Fale da sua dor, cuide da sua saúde! Lembre que o normal é NÃO sentir dor e que quando alguém compartilha sobre o que sente, apenas tente ajudar e escutar o que essa pessoa tem a dizer.
Além disso, é importante sempre procurar atendimento médico para identificar a causa da dor e prevenir uma situação mais grave.
#REPOST @drguilhermetresreumatologista
Dr. Guilherme Leví Tres
Médico Reumatologista
CRM 40041/ RQE 34862
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