A importância do trabalho das associações de pacientes, como a coordenada pela Priscila, foram ressaltadas durante o evento pelos médicos participantes, entre eles, a Dra. Maíra Rocha, reumatologista, moderadora de uma das mesas de discussão do Fórum. Para a profissional, a participação da sociedade civil é de extrema importância no apoio a médicos e pacientes. “Gostaria de ressaltar, como médica do SUS, que nós temos muita dificuldade, sim, em tratar o paciente reumático, em diagnosticar as doenças reumáticas, mas que nós estamos sempre a disposição e tentando melhorar em conjunto. E a participação da sociedade civil é extremamente importante nesse apoio, tanto ao médico, como aos demais pacientes. Então os grupos têm uma importância enorme em relação a esse progresso que a gente precisa ter”, reforçou a reumatologista.
Além da dificuldade em diagnosticar as doenças reumáticas no SUS, também há o problema do volume de pacientes existentes, como ressaltou o Dr. Luís Piva, da Sociedade Brasileira de Reumatologia, durante sua participação no Fórum. “O número de pacientes atendidos pelo SUS é muito grande e às vezes as consultas não são tão demoradas e detalhadas quanto deveriam devido a isso e muita coisa acaba ficando no ar sem ser resolvida”. Mas apesar dos problemas, o SUS já apresenta um protocolo para Artrite Reumatoide bastante completo, sendo inclusive um exemplo em termos de políticas públicas a ser seguido para as demais doenças reumáticas.
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