Primeiro surgiu a psoríase (+15 anos), conviver com o preconceito é bastante difícil, principalmente quando a sua aparência foge aos padrões. As lesões nas pernas, cotovelos, causavam (e ainda causa) o olhar descriminatório. Aprendi a conviver com as lesões, até que surgiram as dores e o inchaço nas articulações.
A busca pelo atendimento do especialista, trouxe a fibromialgia para acompanhar a psoríase e piorar o convívio social.
Em abril de 2015 a morte da minha mãe trouxe muita tristeza, além da vontade de partir com ela. Minha vontade de viver desapareceu e mais uma doença auto imune se instalou na minha trajetória.
Artrite psoriásica. Inúmeras medicações (metotrexato, cymbalta, duloxetina…). Conviver com a dor da alma, dor física e a dor financeira. Depressão, ansiedade, psoríase, fibromialgia, artrite psoriásica e a imensa vontade de desistir de tudo.
Acordar se tornou muito difícil, as dores e o preconceito destruíam o fio de esperança que me mantinha de pé. O acompanhamento mensal com a equipe multidisciplinar teve que ser interrompido juntamente com o convênio médico em 2019.
Hoje, aprendi a conviver com a dor, com o corpo que deforma, com o inchaço e a rigidez.
A leitura de depoimentos, pesquisas, artigos, mostram que não estou sozinha. O apoio da minha família e dos amigos possibilitam viver um dia de cada vez, mas não me acostumo com a dor, pois não sei o que é conviver sem dor a mais de 15 anos.
Meu nome é Alzenir Sousa, tenho 50 anos, convivo com o diagnóstico de artrite a mais de 15 anos, sou Professora de Educação Infantil na PMSP e moro em São Paulo – SP
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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