Em maio de 2015 comecei a sentir dores nas pernas e iniciei uma busca por diagnóstico. Achando ser de origem circulatória procurei um, ou melhor, vários angiologistas pois já havia sido diagnosticada com linfedema. Entretanto o médico insistia que deveria ter um diagnóstico de um reumatologista. Embora tenha procurado vários, nenhum deles dizia nada, pois todos os meus exames davam negativo e o máximo que fizeram foi um laudo de fibromialgia com indicação para uso de relaxante muscular. Mas foi em abril de 2016, mais precisamente dia 18, que as coisas se complicaram, pois peguei chikungunya. Foi a partir daí que tudo se complicou.
Muitas dores, perda de mobilidade, muito cansaço e remédios, muitos remédios, recebi o diagnóstico em julho do ano passado, como artrite reumatoide. Ainda estou tentando entender o que está acontecendo, tentando resistir a depressão, a baixa autoestima pois a minha vida mudou e continua mudando. Tenho muitos medos, mas tenho FÉ. Estou afastada do trabalho e não tenho condições de retornar. Faço terapia e acupuntura semanalmente. Tenho dias bons e dias difíceis. O que eu quero? Aproveitar ao máximo quando estou bem, tudo que eu puder, cada minuto.
Hoje a doença ainda não está controlada e estou tomando muitos remédios. Ainda sinto tristeza mas depois me animo, penso em tudo que Deus está me permitindo viver e aprender. “A vida é um eterno aprendizado e eu estou aprendendo”.
Me chamo Patricia Martins de Oliveira Magro, tenho 45 anos, convivo com a artrite reumatoide há 1 ano, sou professora, moro no Rio de Janeiro – RJ.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída“, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
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