Com a ressalva de que a eficácia e segurança dos antimaláricos (como cloroquina e hidroxicloroquina) em pacientes com COVID-19 não faz parte do seu escopo, mas com base na experiência de décadas de seus especialistas na administração de tais medicamentos, a SBR afirma que a ampliação do seu uso, conforme novo protocolo sugerido pelo Ministério da Saúde (20/05/20), pode impactar negativamente os pacientes reumáticos, principalmente aqueles portadores de lúpus eritematoso, artrite reumatoide e síndrome de Sjögren.
“Apesar da restrição imposta pela necessidade de prescrição dos antimaláricos, a partir de março de 2020, como reivindicou a SBR, a dificuldade de obtenção desses medicamentos por nossos pacientes continua”, afirma a nota, “pelo redirecionamento dessas medicações para pacientes de COVID-19, apesar da literatura científica global não validar a sua eficácia e segurança para tal finalidade”.
A nota esclarece pontos preconizados pelo protocolo para COVID-19 e comenta possíveis divergências quanto ao uso em pacientes com doenças reumáticas, principalmente por gestantes e seus potenciais riscos cardíacos e para a saúde da visão. Em caso de dúvidas, a SBR recomenda que os pacientes conversem com seus médicos.
A íntegra da nota pode ser lida abaixo.
Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia.
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