Quando um coágulo de sangue bloqueia um vaso ocorre uma trombose, pode ser uma veia (trombose venosa) ou uma artéria (trombose arterial).
O risco de trombose está aumentado nas doenças autoimunes reumáticas sendo a principal delas a SAF (Síndrome do Anticorpo Anti fosfolípide), que pode vir isolada ou junto com outras doenças, principalmente o Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Nessa condição, a trombose venosa de membros inferiores é a localização mais comum. Os sinais clínicos são dor, inchaço e vermelhidão na perna afetada. No caso de trombose do sistema arterial, a manifestação mais comum é de AVC: acidente vascular cerebral.
Na SAF muitas vezes a manifestação é obstétrica e podem existir complicações na gravidez (abortos repetitivos, pressão alta e prematuridade do bebê).
Mesmo sem ter a SAF, pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico por si só tem maior chance de tromboses e até 10% podem desenvolver algum episódio durante a vida. O risco também é aumentado em pacientes com Artrite Reumatoide, vasculites, entre outras doenças.
O estado inflamatório da doença em atividade é um importante fator de risco. Por isso, um acompanhamento adequado da doença é fundamental. Sempre que diagnosticado um episódio de trombose, o tratamento com anticoagulante se faz necessário e em alguns casos (como na SAF) esse tratamento pode ser por toda a vida. Diagnóstico e tratamento precoce salvam vidas! Me deixe saber se você ficou com qualquer dúvida e escreva nos comentários. Abraços e boa semana
#REPOST @reumatologistasalvador
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Ne chamo Gizele Barcelos, tenho 37 anos, estou passando por esse notivo de trombose, não sei ainda o notivo que causou em mim. A minha perna não está vermelha somente inchada estou em tratamento com convulantes.