Cirurgiã plástica explica tudo o que você precisa saber sobre o procedimento, que pode ser realizado tanto para objetivos estéticos quanto para corrigir disfunções respiratórias
A rinoplastia está entre as cirurgias mais realizadas no Brasil. “Ela altera a estética do nariz através da manipulação de estruturas como cartilagem, osso e pele, visando proporcionar um aspecto natural e conferir harmonia à face. É possível alterar o tamanho e formato do nariz, a largura das narinas, realinhar o ângulo entre o nariz e o lábio superior e até mesmo resolver problemas respiratórios”, explica a cirurgiã plástica Tatiana Moura da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Quem pode fazer?
O procedimento é indicado quando o desenvolvimento facial já está concluído e para quem esteja insatisfeito com o formato natural do nariz. A cirurgia também pode ser associada a outros procedimentos nasais, como a correção do septo nasal e a turbinectomia, retirada de parte dos cornetos nasais, popularmente conhecidos como carne esponjosa.
Como é feita?
O nariz é uma parte delicada do rosto. Por isso, a rinoplastia é um procedimento extremamente complexo, que exige anestesia geral e que pode levar de uma a três horas. Há duas técnicas, a aberta e a fechada. Ambas envolvem incisões na região interna da narina. Na aberta, também é feita uma incisão externa na superfície inferior da columela, tecido que divide as narinas.
Assim, o cirurgião consegue erguer a pele do nariz para que as estruturas internas se tornem visíveis. Essa técnica é usada principalmente quando são necessárias grandes mudanças na ponta do nariz, já que facilita a visualização dos pontos que precisam ser corrigidos.
“Porém, resulta em uma cicatriz externa”, afirma a especialista. Já na rinoplastia fechada, todos os cortes são feitos pela parte interna do nariz. O procedimento é mais rápido e sem cicatriz visível. “Porém, há menor visibilidade das estruturas do nariz. Por isso, a escolha da técnica depende da complexidade da cirurgia”, diz a médica.
Pós-operatório
O nariz e seu entorno ficam bastante inchados. Por isso, os efeitos da cirurgia só começam a se tornar visíveis um mês depois, com resultado final em um ano. O tempo de recuperação também depende da técnica, mas, normalmente, é de duas semanas.
“Durante este período é preciso permanecer em repouso, evitar exercícios físicos e o tabagismo”, recomenda a médica. Como em qualquer procedimento, as complicações incluem a possibilidade de hematomas, infecções e, principalmente, sangramentos. Por isso, também é indicado que o paciente não tome anticoagulantes duas semanas antes e depois da operação, não consuma álcool uma semana antes da cirurgia e não fume durante o mês que precede o procedimento.
Sobre Dra. Tatiana Moura
Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP, Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina USP, Mestrado em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina USP, Médica Colaboradora voluntária na equipe de Cirurgia Plástica Infantil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Fonte: Assessoria de imprensa.
Descubra mais sobre Artrite Reumatoide
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.