É através das manchas na pele que a psoríase se torna visível mas, ao contrário do que se possa pensar, esta doença também atinge outras áreas do corpo humano. Um doente com psoríase tem três a quatro vezes mais probabilidades de sofrer um enfarte do miocárdio, tendo ainda mais propensão para ter fígado gordo, depressão e artrite.
Três em cada dez pessoas com psoríase acabam por desenvolver Artrite Psoriásica – dor nas articulações, inchaço e rigidez e diminuição da mobilidade, sobretudo nas primeiras horas do dia. A forma mais comum de psoríase é a vulgar em placas, ou seja, “manchas grandes e vermelhas na pele com infiltração, em espessura”.
“A cor vermelha ganha escamas brancas à superfície, como se fossem escamas de peixe”, explica Paulo Ferreira, dermatologista no Hospital CUF Descobertas, em Lisboa. Este tipo de psoríase – no qual se incluem 70 a 80% dos doentes – atinge sobretudo os cotovelos, joelhos, fundo das costas e couro cabeludo. A doença não tem cura nem causa específica. “Na origem da psoríase convergem as bases genéticas e outros fatores, como desequilíbrios hormonais, infeções das vias aéreas, álcool e stress. Também é preciso ter em conta o frio”.
Fonte: Correio da Manhã
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