Apesar de ser um problema tão comum, a dor é uma sensação completamente particular. Cada parte do corpo reage aos estímulos de uma maneira única, conforme as sensações experimentadas ao longo de sua história de vida até então. Diante disso, podemos afirmar que a dor é uma sensação individual e subjetiva.
O sinal doloroso funciona como um alerta ao corpo, avisando que algo de mal está acontecendo. Alguma coisa está errada e o organismo precisará lidar com isso. Contudo, a dor pode aparecer sem que haja nenhum estímulo nocivo ao corpo, mesmo assim mantendo sua importância de alerta. Esse sinal ensina o indivíduo a não repetir tal atitude, funcionando como uma proteção e educação ao longo do tempo.
Por esse motivo, é importante a distinção entre os dois tipos básicos de dor, que são a dor aguda e a dor crônica, pois a sua ação, causa e tratamento são diferentes.
Uma dor é considerada crônica quando sua duração é superior a três meses, sendo considerada também aquela que surge de maneira intermitente ou regular por longos períodos. Apesar de na maioria dos casos ser sintoma de doenças existentes, pode também não ter nenhuma causa detectável por meio de consultas e exames.
A dor aguda é uma reação rápida que você sente logo após uma queda ou um corte, por exemplo. Podendo aparecer apresentar um período determinado, podendo ser momentânea, ou mesmo se estender até três meses de duração. O sintoma simplesmente surge de maneira abrupta e inesperada. Muitas vezes é sinal de uma doença, como pedra nos rins, infecções, pneumonia ou até mesmo infarto, em caso de dor no peito. Os traumas também são causas comuns. O melhor tratamento será determinado conforme a origem do problema.
O quanto antes o problema for contido, melhor será o prognóstico, evitando o surgimento da memória da dor e o desenvolvimento de um problema crônico. O tratamento escolhido dependerá muito do tipo de problema apresentado. Geralmente quanto mais intenso ou prolongado o desconforto, mais preocupante o caso.
As terapias alternativas são excelentes formas de melhorar a percepção corporal, aliviando a tensão e os estímulos nervosos, o que tem grande influência sobre a dor. Algumas das principais opções estão a terapia manual (Osteopata, Fisioterapeuta, Educador físico, Acupunturista…)
Além de ser muito usada como forma de prevenção, em especial no que se trata de dores musculares ou articulares, a atividade física também é uma boa forma de tratamento. Fazer exercícios físicos regularmente pode ajudar aliviar dores crônicas.
O tratamento invasivo pode ser necessário a alguns pacientes. Os exemplos envolvem hérnias de disco e demais alterações estruturais da coluna, traumas ósseos, distúrbios musculares graves dentre outros.
Sempre que se fala em dor que envolvem as articulações, músculos, órgão e fáscias muitas vezes a terapia manual tem ótimos resultados, portanto, o Osteopata, o fisioterapeuta ou Educador físico ótimas recomendações. Esses profissionais, promover a saúde dos ossos, tecidos e das articulações, ajudando na reabilitação dos movimentos.
Há uma variedade de opções para o tratamento da dor e por esse motivo saber diferenciá-la e de onde vem é importante para a busca do tratamento certo.
Filipe Guerrero Gracia – Osteopata
Fonte: Jornal O Sul.
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