Na última semana, em 26 de junho, foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme, e a EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, comemora a data com o lançamento do Tepev, primeiro similar de marca no mercado da hidroxiureia, princípio ativo indicado para o tratamento da doença falciforme. Trata-se de uma das condições crônicas e hereditárias mais comuns do país, porém ainda pouco atendida pelo mercado, caracterizada por um grupo de distúrbios em que os glóbulos vermelhos assumem o formato de foice e causam crises dolorosas, infecções, isquemias e complicações pulmonares para seus portadores. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), estima que de cada mil brasileiros nascidos vivos, um tem a doença, que é mais comum entre os afrodescendentes. Classificada como uma droga de alto custo, a hidroxiureia é fornecida pelo SUS e também pode ser utilizada no tratamento da neoplasia mieloproliferativa, que atinge a medula óssea. Após vencer licitação, a EMS passou a ser a fornecedora de hidroxiureia do Estado de São Paulo a partir de março deste ano.
“Trata-se de uma molécula que entrou no mercado há mais de 30 anos, mas é cada vez mais difícil de ser encontrada pelos pacientes, que precisam interromper o tratamento ou até mesmo abandoná-lo”, alertou o diretor do departamento Médico da EMS, Roberto Amazonas. “Nosso principal objetivo com o Tepev é viabilizar o acesso e a continuação do tratamento para esses pacientes, que não podem ficar sem a terapia, fundamental para sua saúde física e mental”, completa. Apesar de ser um similar de marca, o produto traz uma inovação em sua apresentação para facilitar o manuseio da droga e aumentar a segurança do consumidor. “Diferente da embalagem em frasco do referência, o medicamento da EMS é entregue em blísteres, garantindo a integridade do comprimido”, explica Amazonas.
Além de representar mais qualidade de vida para milhares de brasileiros, que passarão a ter acesso ao tratamento adequado, o Tepev consolida o portfólio de hematologia da companhia, que conta com medicamentos consagrados entre médicos e consumidores, como o Glimatin, o Deferazirox e o Anastrazol. “Como empresa líder, pioneira e preocupada com o bem-estar da população, a EMS não poderia deixar de se envolver, de fazer a sua parte, de olhar para essa possibilidade de atuação em benefício de tantas vidas”, comenta o médico Roberto Amazonas. “Nós, da EMS, sempre acreditamos que investir em inovação e tecnologia é, acima de tudo, garantir o acesso das pessoas a terapias e soluções que contribuam para melhorar a qualidade de vida, e estamos olhando para a saúde de todos, sem exceção”, finaliza.
Doenças raras
Nos últimos anos, a EMS tem analisado de perto a questão do acesso ao tratamento de pacientes com doenças raras. Em 2017, por exemplo, a empresa anunciou a doação da forma oral do antibiótico ‘azitromicina’ em apoio a uma iniciativa renovada da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conseguir a erradicação da bouba no mundo até 2020. A bouba, entre as doenças tropicais negligenciadas, é uma infecção bacteriana crônica e debilitante que afeta a pele e, em casos mais avançados, compromete os ossos e cartilagens também. A EMS entregará os medicamentos para as comunidades mapeadas pela OMS ao redor do mundo – com previsão de fornecimento de 40 milhões de comprimidos já neste primeiro ano.
Nesse sentido, a empresa também conta com a Brace Pharma, sua empresa de inovação radical nos EUA focada em terapias inovadoras para doenças com um alto grau de necessidade médica não atendida e com opções de tratamento insuficientes. Em seus primeiros quatro anos, a Brace, que está localizada no estado de Maryland, celebrou 14 importantes acordos de parceria em áreas terapêuticas como oncologia, virologia e imunologia. A mais recente, firmada em fevereiro com a AVROBIO – empresa norte-americana de biotecnologia, está desenvolvendo uma plataforma genética voltada para a doença de Fabry, e três indicações adicionais para a doença de Gaucher, cistinose e doença de Pompe – todos distúrbios hereditários e raros, com pouca ou nenhuma opção de tratamento.
A previsão é protocolar o primeiro produto no FDA, fruto de parceria da Brace, nos Estados Unidos, ainda em 2018. A novidade é um device simples e portátil, de uma nova geração de óxido nítrico inalatório para doenças pulmonares e cardíacas, atualmente em estágio avançado de desenvolvimento com a biofarmacêutica americana Vero Biotech (ex GeNO).
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