“Quero poder dar um tratamento adequado para minha filha, que tem direitos, mas que estão sendo desconsiderados”. A afirmação é da auxiliar administrativa Andréia Carneiro, que há dois anos luta por atendimento médico para Lorena Carneiro, 4 anos.
A menina tem síndrome de Sjogren, também conhecida como doença do olho seco, que causa reumatismo e problemas na visão. A família descobriu a doença, após notar que a menina, que na época tinha 1 anos e 8 meses, apresentou inchaço no rosto e membros. “Exames confirmaram reumatismo. Em um mais específico, apareceu a suspeita da síndrome”, contou a mãe.
Moradora do bairro Asa Branca, Andréia conta que a menina precisa de uma avaliação de um reumatologista pediátrico, mas na cidade só há o profissional na rede particular. “Este profissional existe pelo SUS no Hospital das Clínicas, em Salvador. Espero há dois anos”.
A garota faz uso do medicamento hidroxicoloquina, que deve ser manipulado, já que ela não consegue engolir em comprimidos, e custa R$ 185. “Queria garantir este medicamento manipulado pelo SUS para diminuir a despesa”, frisa.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) informou que o tratamento médico para a paciente deve ser buscado na Secretaria Municipal de Saúde e que o medicamento foi disponibilizado, desde o final de junho, e está disponível no Núcleo Regional de Saúde, antiga, 2ª Dires.
O diretor de atenção à saúde da SMS, Luis Eduardo Falcão, informou que recebeu uma decisão judicial para que fossem feitos exames laboratoriais na menina que não eram cobertos pelo SUS. O que já foi providenciado.
Quanto a consulta com o especialista, ele informou que a rede do município não conta no momento com reumatologista. “Tínhamos um profissional que deixou a rede. Estamos com dificuldade para achar outro”, disse.
Enquanto a menina se encontra sem medicamento adequado e especialista sofre com os efeitos que a doença causa.
Fonte: Uol
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