Pacientes com doenças reumáticas frequentemente procuram o consultório com uma queixa em comum: Dor.
Definir a dor não é uma tarefa fácil mas podemos usar o conceito da Associação Internacional para o estudo da dor (IASP): “Dor é uma sensação e experiência emocional desagradável associada à lesão tecidual, real ou potencial, ou descrita em termos desta lesão.”
Nas doenças reumáticas autoimunes a dor pode ser consequência do processo inflamatório das articulações (artrite), em geral essa dor vem acompanhada de inchaço nas articulações, piora em repouso e pela manhã (rigidez matinal). A limitação dos movimentos pode impedir a pessoa de realizar coisas comuns como segurar uma xícara, tomar banho, se vestir… Por isso esse tipo de dor reumática é tão impactante e debilitante, se não for rapidamente tratada.
Outro mecanismo de dor possível é consequência do fenômeno de sensibilização central, que é uma alteração do sistema nervoso onde dor gera mais dor (como em um círculo vicioso). Isso acontece em doenças como a Fibromialgia.
Além disso, o acometimento de nervos periféricos por compressão (como na Síndrome do Túnel do carpo) ou por quadro inflamatório (polineuropatias) podem gerar uma dor chamada Neuropática. Esse tipo de dor vem com outras sensações desagradáveis como sensações de choques, formigamentos e dormências.
Para cada uma dessas causas de dor é preciso uma abordagem diferenciada e multiprofissional, com enfoque em um tratamento que possa realmente melhorar a qualidade de vida do paciente.
E você? Nos conte sua experiência com a Dor. Escreva aqui nos comentários.
Um abraço afetuoso!
#REPOST @reumatologistasalvador
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