O inverno já chegou e é importante acompanhar a saúde do seu pet, principalmente se ele for idoso. A baixa temperatura traz dores agudas com as chamadas doenças osteoarticulares. “As dores são frequentes nessa época porque os animais, assim como as pessoas, se contraem no frio. E essas contrações musculares sobrecarregam as articulações.
Aquele pet que já apresenta um problema articular vai sofrer. Os idosos acabam sendo acometidos frequentemente, pois ocorre um desgaste natural das articulações. Aproximadamente 80% dos animais, após os 8 anos de idade, começam a sentir os sinais dessas doenças”, explica a veterinária Fernanda Mattos, da Ourofino Saúde Animal.
Fique atento aos Sinais
- Dificuldade para andar ou correr.
- Relutância para executar determinados movimentos, como pular, subir ou descer escadas.
- Muitas vezes, é observada uma mudança no comportamento do bichinho. O pet com dor, normalmente, fica mais agressivo. Outros podem agir de modo diferente, ficando mais quietos.
- Há a possibilidade de o animal ter anorexia.
- No gato, as partes mais afetadas são as articulações coxofemurais e os cotovelos. Também existem casos em que os ombros, a coluna, o calcanhar e os joelhos sofrem com o desgaste.
- Para os felinos, o uso de caixas de areia com bordas baixas, de comedouros e bebedouros elevados e de camas macias ajuda muito.
Artrose
A doença articular mais comum é a artrose (70% dos casos), causada por artrite, processos autoimunes, sobrecarga articular, obesidade ou dietas inadequadas. A displasia e o traumatismo também podem estar por trás desse quadro.
“A artrose tem progressão lenta e crônica, mas existem tratamentos à base de anti-inflamatórios para diminuir as dores, que proporcionam melhor qualidade de vida para o animal. Mas sempre deve-se ter a indicação de um médico”, explica Fernanda.
Controle
Não há maneira específica e eficaz de evitar doenças articulares, pois envolvem o desgaste natural das articulações. “O tratamento tem como finalidade controlar a dor do bichinho, melhorando a rotina dele”, afirma a veterinária.
Além dos medicamentos, associar ao tratamento suplementos à base de condroitina e glicosamina, que ainda possuam zinco, manganês e cobre na formulação, ajuda bastante no dia a dia do pet. “É recomendado que haja no tratamento uma rotina de exercícios e até mesmo a aplicação de fisioterapia. O tutor também deve observar se o peso do animal condiz com o seu porte, proporcionar uma dieta balanceada e adequar o local onde ele vive, com o uso de tapetes ou pisos que facilitem a movimentação”, complementa a doutora.
E cabe ao veterinário determinar o tipo e o período de tratamento indicados para cada animal.
“Só será possível definir quais ações são recomendadas por meio de análises clínicas e exames mais detalhados”, finaliza Fernanda Mattos.
Fonte: A Tribuna
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