A dorsalgia, nome técnico para dor nas costas, foi a doença que mais afastou os brasileiros dos postos de trabalho em 2017. Foram 83,8 mil casos. Nos últimos dez anos, a enfermidade tem liderado a lista de doenças mais frequentes entre os auxílios-doença concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Para o presidente da SPR- Sociedade Paulista de Reumatologia, o reumatologista e professor da PUC de Campinas, Rubens Bonfiglioli, a maioria dos afastamentos são causados pela sobrecarga dessa região do corpo em atividades ocupacionais e de lazer sem os cuidados adequados de postura e condições físicas inadequadas para exercer determinadas ocupações. Por exemplo, são casos de obesos ou pessoas com flacidez muscular que exerçam esforços repetitivos.
Dor crônica
Entre todas as doenças do mundo, o Estudo Inédito sobre a Dor Crônica mostra que a dor crônica aparece no top 10 de doenças mais prevalentes na humanidade, em duas situações: dor nas costas e enxaqueca.
A dor lombar é a principal causa de incapacidade por doença no mundo. Ela aparece três vezes mais que o segundo colocado, que é a depressão. Para o neurologista Daniel Ciampi, esses dados são de extrema importância pois, em primeiro lugar, mostram que a dor crônica é algo prevalente e não raro. “Em segundo, é importante para quem faz política pública e vai ter que escolher onde realocar recursos”, explica.
O neurologista diz que a incapacidade que a dor crônica pode causar custa caro para o sistema de saúde público do Brasil, além de também causar efeitos negativos na vida pessoal do paciente.
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