Dor da artrite não é frescura!

Tudo começou na minha infância, sentia dores nos punhos e joelhos, parei de andar por um mês e evitava fazer qualquer atividade física, pois dizia que sentia muita dor. Naquela época com 8 anos, minha mãe me levou em centenas de médicos e a maioria dizia que o problema era psicológico, que eu queria chamar a atenção, pois nenhum exame de sangue ou raio x mostrava alguma alteração.

O ponto mais crítico dessa trajetória em busca de um diagnóstico foi um médico que solicitou uma manipulação induzida no meu punho direito. Fui internada, recebi um sedativo e o médico engessou o meu punho para cima. Ele queria provar que não tinha nenhum problema nas articulações. Imagina a dor que senti quando acordei?

Pois é, passei por muita fisioterapia para corrigir os danos causados por esse procedimento mas mesmo assim, hoje lido com a falta de alguns movimentos no punho direito. Em 2001, fui finalmente diagnosticada com Artrite Reumatoide Juvenil, fiz o uso de muita medicação e passei por grandes períodos de crises e remissões.

As dores que só se manifestavam nos punhos e joelhos passaram para todas as articulações. Lembro-me de muitas vezes não conseguir me vestir, comer ou tomar banho sem alguma ajuda. Hoje eu moro em Portugal e minha AR voltou com muita força depois de um longo período em remissão.Atualmente faço o uso do Metotrexato injetável, mas a minha médica já pensa em trocar para o biológico.

Sigo em busca de uma nova remissão e uma melhor qualidade de vida.

Para você que também vive com AR, respeite suas dores e suas crises, elas vão passar!

Meu nome é Larissa Iatauro, tenho anos 30, convivo com o diagnóstico de Artrite Reumatoide há 19 anos, sou Estudante de Mestrado, e atualmente moro em Portugal, mas sou de Americana-SP.

“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!

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