Medicamento usado contra malária e doenças autoimunes tem sido promovido por Trump e Bolsonaro como saída para a Covid-19, mas estudos ainda não foram concluídos
Um homem de 60 anos morreu e sua esposa, com a mesma idade, foi hospitalizada nos Estados Unidos no último domingo após se automedicarem ingerindo uma forma de cloroquina, um produto químico recentemente apontado como possível aliado na prevenção e tratamento do novo coronavírus. As identidades dos dois não foram reveladas.
Estudos publicados em revistas acadêmicas dos EUA, China e França apontaram que as drogas cloroquina e hidroxicloroquina, atualmente usadas no tratamento da malária e de doenças reumatológicas, apresentaram resultados promissores contra a Covid-19 – o que gerou uma procura maciça pelos compostos no mundo.
Segundo a National Public Radio, uma organização americana de mídia sem fins lucrativos, o hospital onde o casal ficou internado, em Phoenix, Arizona, informou que o homem e a mulher ingeriram “fosfato de cloroquina, um aditivo comumente usado em aquários para limpar tanques de peixes”. O aditivo para aquário que o casal ingeriu, portanto, não seria o mesmo que o medicamento usado no tratamento da malária, cujo uso é investigado para tratar coronavírus.
“Trinta minutos após a ingestão, o casal apresentou efeitos que exigiam internação”, afirma o comunicado do hospital, de acordo com a NPR. Entre os efeitos, náusea e vômitos. Ainda segundo o informe, o homem morreu de parada cardíaca e a mulher foi internada em estado crítico. Eles não foram testados para o coronavírus.
Fonte: O Globo
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