Especialista explica os principais fatores que podem indicar o início da doença
12 de outubro é o Dia Mundial da Artrite Reumatoide. A data foi definida para chamar a atenção da população sobre a doença que afeta hoje mais de dois milhões de brasileiros. A artrite reumatoide é uma doença de origem autoimune marcada pela progressiva inflamação e destruição da membrana que recobre as articulações, podendo levar a danos ósseos irreversíveis e incapacitação funcional.
Diversas peculiaridades podem ajudar no diagnóstico precoce da artrite reumatoide. Dra. Claudia Goldenstein Schainberg, especialista em reumatologia e tratamento de doenças que afetam o tecido conjuntivo e o sistema músculo esquelético incluindo articulações, coluna, ossos, músculos, tendões e ligamentos, fala sobre alguns fatores que podem ajudar no diagnóstico da artrite reumatoide.
“O diagnóstico da artrite reumatoide é clínico, requer história e exame físico detalhados, sendo feito quando alguns sinais de inflamação articular estão presentes no paciente por pelo menos seis semanas consecutivas. Podem surgir inchaço, dor, vermelhidão e rigidez articular matinal, durando pelo menos uma hora, em uma ou mais áreas articulares. Em geral, a doença afeta grandes e pequenas articulações das mãos de forma simétrica, podendo ser acompanhada de nódulos reumatoides, da presença do fator reumatoide no sangue, além de deformidades e alterações radiográficas características nas fases mais tardias”, explica a especialista.
A Dra. Claudia alerta que o tratamento pode variar de acordo com a fase e gravidade da doença e que em todos os casos, o acompanhamento médico com o especialista é imprescindível. “Os antinflamatórios são a base inicial do tratamento seguidos de corticoides para as fases agudas e aliados a drogas modificadoras do curso da doença. Nos casos mais graves e refratários ao tratamento convencional, medicamentos imunossupressores e até mesmo agentes imunobiológicos que modulam o sistema imune podem ser necessários. O acompanhamento pelo médico reumatologista é fundamental e deve ser contínuo, podendo variar os intervalos entre as consultas de paciente para paciente”, conclui.
Fonte: Assessoria de Imprensa.
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