Quando as crianças adoecem é extremamente natural que os pais queiram proteger, mimar e cuidar das suas crias. Afinal, trata-se de um momento bastante delicado em que os pequenos possuem limitações e, a depender da idade, até mesmo não consigam externar o que estão sentindo.
Nesse contexto, é fundamental que os pais estejam atentos aos sintomas e, principalmente, ao comportamento dos pequenos. Por exemplo, é comum durante a fase de crescimento que eles sintam dores nas articulações devido ao desenvolvimento físico. Mas, caso essas ocorrências persistam, é necessário dar uma atenção especial e buscar a orientação médica.
Como dito anteriormente, as crianças têm restrições quanto à comunicação, então pode ser que, uma dificuldade para andar seguida de queixas para não movimentar as pernas, represente algo mais sério que deve ser investigado. Porque, diferentemente do que muitos pensam, as crianças também podem ser afetadas pelas doenças reumáticas.
Geralmente, nessas circunstâncias, além do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico, os pais têm papel fundamental no sucesso do tratamento. Pois é possível minimizar as crises de dor e aprender a conviver com a Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), o tipo mais frequente de doença reumática a atingir crianças e adolescente até os 16 anos de idade.
Atualmente, o tratamento medicamentoso é o mais utilizado na abordagem terapêutica da AIJ. O método reduz a inflamação, controla a dor, mantêm a mobilidade articular e previne deformidades. No mais, também são necessários a orientação alimentar e o incentivo à prática de exercícios físicos. Fazendo com que, nesse sentido, a família tenha função essencial.
Quando falamos que acolhimento é o remédio nessa situação, incluímos especialmente o estímulo para que as crianças com AIJ levem uma vida saudável e equilibrada como todas as outras. É dever da família garantir que elas mantenham suas tarefas cotidianas e atividades de lazer e escolares em dia.
É muito importante que os pequenos encontrem na família o suporte necessário para enfrentar a AIJ e qualquer outra doença reumática da forma mais positiva possível. Por isso, internalize essa dica como um mantra: é preciso aceitá-los com essa condição, paciência para compreender a disfunção e empatia para encorajá-los a desenvolver suas habilidades, não importando o tempo que a criança ou adolescente leve para isso.
Apesar da descoberta da AIJ causar sentimentos fortes e contraditórios, o Qual Farmácia acredita que, junto à família, as crianças podem ser felizes e concretizarem grandes sonhos, independentemente da patologia.
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