Quando a Artrite Reumatoide chega é difícil entender os seus sintomas, dores, fadiga, a rigidez matinal assustadora, pois queremos abrir as mãos, pegar as coisas, mas nossas mãos parecem presas, amarradas, impossibilitadas de fazer com liberdade, movimentos que até dias atrás eram simples e nem notávamos o quanto eram importantes.
Os primeiros sintomas, as dores, rigidez matinal e fadiga, são os sintoma mais prevalentes, mas o que é realmente difícil no começo de tudo, é lidar com o nossos sentimentos. Sentimentos de revolta, culpa, impotência e desespero, são sentimentos impactantes, que nos levam a perder noites de sono e nos fazem acreditar que a vida não será mais bela de ser vivida.
A chegada da Artrite Reumatoide foi para mim, como uma “ameaça de destino”, como se toda minha vida parasse naquele momento e aos 25 anos eu pensei, minha vida acabou. Mas não é o fim, a artrite reumatoide, não pode representar para nós o ponto final, ela deve ser como uma vírgula, um novo começo, o início de uma vida cheia de vírgulas, mas nunca o ponto final.
Acredite, existe vida após a Artrite Reumatoide e eu estou vivendo a remissão, pois ela é o alvo do tratamento e estimo que cada leitor possa atingir, viver e manter a remissão. Converse com o seu reumatologista sobre o plano de gerenciamento de sua doença, entenda que o tratamento vai muito além de tomar medicamentos, para atingir a remissão é fundamental o bom relacionamento entre médico e paciente, ter as melhores decisões compartilhadas e a disciplina do paciente em combinar o tratamento médico, a alimentação saudável e a prática de atividades físicas como hábitos de vida.
Foco, disciplina e fé na remissão, que uma hora ela vem.
Texto originalmente publicado e adaptado da Coluna Viva Bem com AR: www.artritereumatoide.com.br
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