Bom, tudo começou quando eu estava trabalhando no centro cirúrgico do hospital onde sou Técnica de Enfermagem. Trabalho nove horas corridas e bota corrida nisso! Comecei a sentir dores nas mãos, pés, joelhos e todos esses membros estavam muito edemaciados e vermelhos. Chegava em casa tomava analgésicos e no outro dia levantava as cinco da manhã para ir trabalhar “sem dores” (mascaradas por analgésicos). Assim eu trabalhava e ao termino de cada cirurgia eu já não estava me sentindo bem.
Mãos, pés completamente inchados, vermelhos e muitas dores. Eu não tinha forças em nenhum membro superior e inferior. Um dia tentei tirar uma placa de cautério da perna de um paciente e não tinha força na mão direita, consegui tirar com a esquerda. E assim fui levando a vida e o meu trabalho. Só que um dia em uma cirurgia eu não tive forças para tracionar o quadril de uma criança e falei ao médico ortopedista que eu estava auxiliando: “Não tenho mais forças para dar prosseguimento a cirurgia com você’. Ele pediu substituição e me orientou que eu o aguardasse. Quando ele terminou a cirurgia, ele me procurou e viu a minha situação e me encaminhou para uma consulta em seu consultório no dia seguinte.
Então, tudo começou! Minha chefe me mandou para a emergência naquele mesmo dia e consultei. Fui encaminhada para realizar um exame chamado eletroneuromiografia, para o diagnóstico de síndrome do carpo. Deu negativo. Em seguida fui ao consultório do ortopedista que auxiliei no dia anterior e ali ele fez toda a investigação do meu caso.
Exames laboratoriais e de imagens. O resultado foi fator reumatoide alterado , ANTI CCP altíssimo 698 e soro positivo para Artrite Reumatoide. Fui logo encaminhada a uma reumatologista onde estou até hoje. Estou afastada do trabalho e entrei para a perícia médica do hospital onde trabalho desde o ano de 2015.
Meu organismo tem rejeitado a todos aos tratamentos. Estou no sexto tratamento e os efeitos colaterais estão acabando comigo, sem contar o desânimo, as dores, a depressão, o cansaço e a incompreensão das pessoas com suas cobranças. Não quero ser hipócrita e dizer que é fácil, pois não é! É uma batalha que travamos todos os dias conosco e com os outros.
Meu nome é Marilene, moro em Santa Catarina.
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