Doença metabólica e sistêmica, a osteoporose foi tema de palestra ministrada pelos médicos Luciano Melo Pompei, Jaime Kulak Junior e João Lindolfo Borges durante o 56º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia. Na mesa presidida pela ginecologista Josenice Araújo da Silva Gomes, os congressistas puderam entender melhor com lidar com o patologia, que tem acometido cada vez mais pessoas.
Os especialistas esclareceram que a doença ocorre quando o corpo deixa de produzir material ósseo novo suficiente, ou quando o material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo. Se a renovação não acontecer como deve, os ossos ficam cada vez mais fracos e finos, o que facilita as fraturas.
Durante a palestra, os médicos também reforçaram que a vitamina D é necessária para a manutenção do tecido ósseo, pois auxilia o sistema imunológico. Por isso, como esse tipo de vitamina é um nutriente produzido pelo corpo humano através do sol, eles indicaram a exposição solar de 10 a 15 minutos no período da manhã.
A densitometria óssea continua sendo a melhor forma de diagnóstico da doença, mas alguns obstáculos estão sendo encontrados, como a dificuldade dos planos de saúde em liberar o exame. Os especialistas enfatizaram que o ideal da densitometria óssea é que fosse realizada sempre no mesmo aparelho, e de preferência com o mesmo técnico. Mas existe resistência de aprovação e parceria dos planos de saúde com as clínicas.
Para encerrar a mesa Josenice Araújo da Silva Gomes reforçou: “É importante lembrarmos das opções que temos para ajudar no diagnóstico. Às vezes esquecemos disso por estarmos habituados a um exame específico. Portanto, vamos nos aprofundar e conhecer o que temos disponível, visando sempre melhor atender o nosso paciente”, disse.
Fonte: Febrasgo
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