Fui diagnosticada com artrite reumatoide, e me encaminharam para o Hospital Universitário de Brasília (HUB), para fazer acompanhamento. Me indicaram o Dr. Aires, então eu comecei a fazer os procedimentos com ele e, já no início, já tive um resultado muito bom, em resposta aos medicamentos que ele me passou.
Não tive muita crise de artrite reumatoide por um bom período, fiquei fazendo o acompanhamento certinho, até que eu e meu esposo decidimos que eu engravidaria. Quando engravidei, Dr. Aires disse que iria me acompanhar, estar mais próximo. Ele me encaminhou para a Ginecologia, com a Dra. Sônia, que começou a fazer meu acompanhamento pré-natal. Ela pediu todos os exames e eu comparecia ao hospital semanalmente. Como estava na área de alto risco, tinha que fazer tudo certinho. Até que descobrimos a diabetes gestacional.
Dra. Sônia recomendou que eu fizesse uma dieta e, como a diabetes foi detectada rapidamente, não precisei usar insulina. Com o acompanhamento médico foi dando tudo certo, e ela me disse que tentaria esperar até 39ª semana para induzir o parto, para não ter nenhum risco nem para mim nem para o bebê.
Então, em uma consulta ela falou: “veja se dá para você internar, pois podemos induz o parto agora. Já está no tempo certo e não vai ter nenhum risco’’. Eu internei numa quinta-feira para ter o bebê, só que eu tive uma complicação na hora de tomar os medicamentos porque estava muito difícil de evoluir o parto, ter o trabalho de parto.
Eu estava muito preocupada, queria fazer o parto normal, mas devido ao cansaço achei que não conseguiria. Depois, pensei em fazer a cesárea e desisti do parto normal. Os médicos conversaram comigo e me deram a opção se eu queria fazer o parto normal ou a cesárea. Me alertaram sobre todos os riscos e eu estava muito apreensiva e preocupada, não sabia o que poderia acontecer porque já estava muito fraca.
A conversa com os médicos, essas explicações foram fundamentais para me dar forças a fazer o parto normal, porque eu nunca tinha passado por uma cirurgia. Eles explicaram que eu poderia fazer o parto normal e ter uma boa recuperação. O primeiro parto que eu fiz foi normal também e eles me explicaram que não tinha necessidade de fazer uma cesárea, que a recuperação da cirurgia não é tão rápida.
Finalmente no sábado de manhã eu tive o bebê de parto normal. Mas até lá os atendimentos foram todos tranquilos, os médicos acompanharam os batimentos do bebê e os meus também. As equipes que estavam lá – de enfermaria, de médicos e até a equipe da limpeza – cuidaram de mim o tempo todo, com carinho, foi sensacional! A Dra. Larissa, que fez o meu parto, foi muito tranquila e teve muita paciência comigo até eu ter meu bebê.
A lembrança que eu vou ter é da melhor sensação que eu tive, pelo carinho de todos, da equipe, de todo mundo. Me senti acolhida no HUB e isso me passou muita coisa boa, a experiência foi maravilhosa. Me sinto realizada e feliz porque a gente estava esperando muito né, tentamos muito, cerca de um ano tentando engravidar e agora que consegui, foi um presente.
Raiany Alves Nogueira – Auxiliar administrativa
Paciente do HUB-UnB
Sobre a Ebserh
Desde janeiro de 2013, o HUB-UnB parte da Rede Ebserh. Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) atua na gestão de hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.
A empresa, criada em dezembro de 2011, administra atualmente 40 hospitais e é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.
Fonte: http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/minha-historia-com-a-rede-ebserh/-/asset_publisher/IWOL3KQUThwm/content/id/3529677/2018-10–tenho-artrite-reumatoide-mas-decidi-engravidar-/
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