O secuquinumabe tratará os pacientes de espondilite anquilosante que não responderam bem à terapia convencional
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizará em até 180 dias mais um medicamento para tratar a espondilite anquilosante, uma inflamação sistêmica crônica, de causa desconhecida, que afeta, principalmente as articulações da coluna vertebral: o secuquinumabe. A decisão de incorporar essa alternativa terapêutica foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 17 de janeiro.
Além de afetar o crânio, coluna e tórax, a espondilite anquilosante pode prejudicar também as juntas dos ossos das extremidades, provocando dor e inchaço e cansaço nessas partes do corpo e perda de movimentos em algumas regiões da coluna. O tratamento recomendado no SUS se dá com o uso de anti-inflamatórios, terapias modificadoras da doença, acupuntura, fisioterapia, exercícios físicos e terapia ocupacional. O novo medicamento se destinará aos pacientes adultos que não obtiveram melhorias com o uso desse tratamento convencional.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) avaliou o secuquinumabe 150 mg e considerou que se trata de uma alternativa terapêutica segura, com a mesma eficácia que outros medicamentos biológicos já disponíveis e com um menor custo de tratamento.
Conheça o relatório técnico da CONITEC com informações detalhadas sobre a recomendação de incorporação do secuquinumabe.
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