Ação, desenvolvida em parceria com Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e biofarmacêutica AbbVie, tem por objetivo alertar as pessoas que dor nas costas pode indicar a necessidade de avaliação de um especialista e ser mais do que um simples mau jeito.
Cerca de 80% das pessoas têm dor lombar pelo menos uma vez na vida. Embora as dores provocadas por causas simples, como entorses ou estiramentos musculares, sejam mais frequentes, este pode ser o primeiro (as vezes único) sintoma de uma doença reumatológica crônica.
Na sexta-feira, 13, das 10h às 16h, em frente ao prédio da FIESP (Av. Paulista 1313), a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) estará de plantão, para alertar a população que a dor nas costas pode ser provocada por doenças reumáticas crônicas. A ação é desenvolvida em parceria com a FIESP e biofarmacêutica AbbVie. Durante a ação, será distribuído material informativo sobre dor nas costas, seus sinais e sintomas.
A dor nas costas afeta a população de todo o mundo, de qualquer idade, homens e mulheres indistintamente, sendo a segunda causa mais comum de consultas médicas gerais, só perdendo para o resfriado comum. Entre 65% e 80% da população mundial desenvolve dor na coluna em alguma etapa de suas vidas mas, na maioria dos casos, há resolução espontânea. Mais de 50% dos pacientes melhora após 1 semana e 90% após 8 semanas.1.
“Em pessoas jovens, a dor nas costas pode ser o primeiro sintoma de uma doença reumática como espondilite anquilosante, doença reumática altamente incapacitante”, alerta Dr. Ari Halpern, coordenador da Comissão Científica da SBR em Coluna Vertebral. A dor lombar também é uma das principais causas de incapacidade física do idoso. “Embora seja um sintoma frequente com o envelhecimento, o surgimento de dor e, principalmente, a perda de mobilidade não deve ser vista como normal da idade. Existem várias causas que podem contribuir para este quadro e que podem ser revertidas com tratamento adequado”.
Diferentemente da dor nas costas causada por lesão muscular ou “mau jeito”, na espondilite a dor piora com o repouso e melhora com a movimentação. Se não tratada, pode provocar a fusão das vértebras e a diminuição da mobilidade da coluna, bem como afetar outras articulações. Alguns pacientes também desenvolvem inflamação ocular e acometimento de outros órgãos. “No entanto, existem tratamentos altamente eficientes para bloquear a doença, não só tratando a dor mas evitando as complicações e sequelas que podem ocorrer sem um tratamento adequado”, explica dr. Halpern.
A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica, que afeta as articulações principalmente da coluna, quadril, joelhos e ombros, acometendo mais homens do que mulheres, a partir do final da adolescência até 40 anos de idade. Dor nas costas durante a noite e dor lombar persistente (por mais três meses são alguns dos principais sintomas. Não tratada, pode levar à incapacidade física.
Teste de Sintomas
Durante o plantão da SBR em frente à FIESP, será distribuído folheto com questionário simples sobre a dor nas costas persistente (há mais de três meses). Se, em cinco questões, a pessoa responder quatro “sim”, é recomendado que converse com um reumatologista, para um exame detalhado. As questões:.
- Sua dor nas costas começou antes dos 40 anos de idade?
- Sua dor nas costas aumentou com o tempo, gradualmente?
- Sua dor nas costas diminui com exercícios físicos?
- Você sente que o repouso (dormir) não melhora sua dor nas costas?
- Você sofre de dor nas costas durante a noite e percebe que melhora após levantar?
Alguns sintomas associados à dor nas costas também indicam a necessidade de consulta com especialista, tais como febre, perda de peso, dor pior à noite e que atrapalha o sono; uso frequente de cortisona, idosos com dor lombar nova ou recente, pessoas com diagnóstico nos últimos 5 anos de câncer; pessoas com dor nas costas manifestada depois de infecção ou procedimento cirúrgico e pessoas com osteoporose.
Para mais informações sobre doenças reumáticas, acesse www.reumatologia.org
Fonte:Assessoria de imprensa.
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