As síndromes auto-inflamatórias são um grupo raro de doenças inflamatórias sistêmicas, em que o paciente, de tempos em tempos, tem surtos de febre associada a outros sintomas como dor na barriga, dor torácica, inchaço e dor nas juntas, alterações na pele e queixas oculares.
Esses períodos de sintomas vêm acompanhados com exames laboratoriais que evidenciam inflamação e duram geralmente de dias a semanas. Os intervalos sem sintomas podem variar.
São doenças em que não há formação de auto-anticorpos, ou seja, não são doenças auto-imunes. O que ocorre é um aumento na produção de proteínas que participam do processo inflamatório, promovendo uma inflamação a nível sistêmico.
A evolução é crônica e pode haver muita dificuldade no diagnóstico. Antes de se firmar o diagnóstico é necessário excluir outras doenças como doenças autoimunes, infecciosas, imunodeficiências, tumores e outras.
Cada uma dessas doenças tem características próprias e a maioria é de natureza genética. Atualmente, pode-se fazer o diagnóstico definitivo através de pesquisa genética.
São descritas as seguintes síndromes: febre familiar do mediterrâneo (FFM), síndrome de hiperimunoglobulinemia D (HIDS), síndrome periódica associada ao fator de necrose tumoral alfa (TRAPS), febre periódica associada à estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA) e as criopirinopatias, que inclui a síndrome de Muckle Wells, a urticária familiar ao frio e a síndrome infantil, neurológica, cutânea e articular crônica (CINCA).
O tratamento é individualizado para cada síndrome específica e tem o objetivo de cessar os períodos de atividade da doença e de prevenir as complicações. Uma complicação grave que pode levar à insuficiência do rim e à morte é a amiloidose que ocorre quando o paciente permanece muito tempo sem tratamento e, portanto, sob constante estímulo inflamatório.
Fonte: Acredite
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É impossível para a medicina descobrir doenças da alma. Ela sabe. Exames normais e as dores continuam. Deveria já haver pesquisas sobre esse tão importante assunto. As dores articulares são as mais preferidas para esse problema. São milhares de problemas não resolvidos que geram energias que nem raios de grandes temporais. Não sou profeta e nem tenho a bola de cristal, mas existe um livro que já passa da 40° edição chamado de ” Quem ama, não adoece”. Não sei onde encontrar, mas quem tem tal joia de livro, cujo o autor era cardiologista, não deve emprestar, vender ou dá. Uma literatura impressionante. Já vivi muito e já vi muita coisa, mas essa relação é fantástica, só Deus, na Sua infinita grandeza, sabe desvendar.