terça-feira, julho 8, 2025
  • Autora
  • EncontrAR – Grupar
  • Biored Brasil
  • Minha Vida com AR
  • Depoimentos
  • Colunas da Pri
  • Cadastro
  • Contato
  • Login
Artrite Reumatóide
  • Autora
    • Minha Vida com AR
    • Bariatricar
    • ExercitAR
  • Depoimentos
  • Direitos
    • Sem Juridiquês
  • Doenças Reumáticas
    • Artrites
      • Alimentação na Artrite
      • Artrite Idiopática Juvenil
      • Artrite Psoriásica
      • Artrite Reativa
      • Artrite Reumatoide
      • Artrite Reumatoide e o Olho
      • Notícias sobre Artrites
    • Cartilha Doenças Reumáticas SBR
    • Notícias sobre Artrites
    • CAPS – Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina
    • Doenças Autoinflamatórias
    • Doenças Reumáticas
    • Doença de Crhon
    • Dores do Crescimento
    • Esclerose Sistêmica
    • Espondilite Anquilosante
    • Febre Reumática
    • Fibromialgia
    • Lúpus (LES)
    • Osteoartrite
    • Osteoporose
    • Outras Doenças Reumáticas
    • SAF
    • Sind de Sjögren (SS)
  • Notícias
    • ReumatoNews
    • Participação Social
    • ReumaLives
  • Tratamentos
    • Falta de Medicamentos
    • DMARD – Medicamentos Tradicionais
    • Medicamento Biológico
    • Analgésicos
  • Vacinas
    • Vacina da covid19
    • Vacina da Gripe
    • Vacina da pneumonia
    • Vacinacao pacientes especiais
    • Endereços dos CRIES
  • Vídeos
    • Forum Políticas Doenças Reumáticas
    • ReumaLive
    • Webinario Artrite Reumatoide
    • Webserie Artrite Reumatoide
Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Autora
    • Minha Vida com AR
    • Bariatricar
    • ExercitAR
  • Depoimentos
  • Direitos
    • Sem Juridiquês
  • Doenças Reumáticas
    • Artrites
      • Alimentação na Artrite
      • Artrite Idiopática Juvenil
      • Artrite Psoriásica
      • Artrite Reativa
      • Artrite Reumatoide
      • Artrite Reumatoide e o Olho
      • Notícias sobre Artrites
    • Cartilha Doenças Reumáticas SBR
    • Notícias sobre Artrites
    • CAPS – Síndromes Periódicas Associadas à Criopirina
    • Doenças Autoinflamatórias
    • Doenças Reumáticas
    • Doença de Crhon
    • Dores do Crescimento
    • Esclerose Sistêmica
    • Espondilite Anquilosante
    • Febre Reumática
    • Fibromialgia
    • Lúpus (LES)
    • Osteoartrite
    • Osteoporose
    • Outras Doenças Reumáticas
    • SAF
    • Sind de Sjögren (SS)
  • Notícias
    • ReumatoNews
    • Participação Social
    • ReumaLives
  • Tratamentos
    • Falta de Medicamentos
    • DMARD – Medicamentos Tradicionais
    • Medicamento Biológico
    • Analgésicos
  • Vacinas
    • Vacina da covid19
    • Vacina da Gripe
    • Vacina da pneumonia
    • Vacinacao pacientes especiais
    • Endereços dos CRIES
  • Vídeos
    • Forum Políticas Doenças Reumáticas
    • ReumaLive
    • Webinario Artrite Reumatoide
    • Webserie Artrite Reumatoide
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Artrite Reumatóide
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Home Cartilha Doenças Reumáticas SBR

Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF)

por Priscila Torres
04/10/2024
em Cartilha Doenças Reumáticas SBR
Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF)

O que é SAF (Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo )?

A Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAF), ou síndrome de Hughes, é uma doença crônica em que o organismo passa a produzir anticorpos que afetam a coagulação sanguínea, levando à formação de coágulos que acabam obstruindo a passagem de sangue nas veias e artérias, que é a chamada trombose.

É uma causa importante para a ocorrência de trombofilia adquirida em homens e mulheres de qualquer idade, e de abortos repetidos. Trombofilia quer dizer tendência a ter eventos trombóticos (obstruções nos vasos sanguíneos). Trombofilias adquiridas são aquelas nas quais não há um marcador genético (polimorfismos dos genes da MTHFR, fator V e fator II são os principais) conhecido. Trombofilias congênitas são aquelas nas quais há um ou mais marcadores genéticos conhecidos.

Quais as causas da SAF?

Não se conhece o mecanismo que leva à produção dos autoanticorpos que interferem no sistema da coagulação. Existem os chamados “fatores desencadeantes” que podem agir como gatilhos para a eclosão da SAF, em indivíduos predispostos (que têm um ou mais tipos de anticorpos antifosfolipídeos circulando no sangue) ou novos eventos trombóticos em indivíduos que já tiveram trombose no passado relacionada à SAF.

Os mais conhecidos são intervenções cirúrgicas, infecções graves (que requerem internação e antibiótico venoso), gestação, e no caso dos pacientes que já vinham sendo tratados para SAF, falhas do acompanhamento das dosagens do INR, ou suspensão do uso de anticoagulante.

Quais são os sintomas?

As manifestações clínicas são diversas e variam de acordo com o local do vaso acometido. O baixo número de plaquetas (trombocitopenia) pode ser a primeira manifestação da SAF. Os sinais e sintomas da SAF variam desde manchas esparsas na pele que aumentam no frio (livedo), tromboflebite (oclusão de vasos sanguíneos superficiais), insuficiência cardíaca, microtrombose disseminada (trombos de vasos de pequeno calibre por todo o organismo) até outras formas mais graves de doença.

A trombose venosa profunda é, na maioria dos centros, a consequência mais comum da SAF. O sistema arterial quando acometido, tem a circulação cerebral como o principal alvo. Algumas pacientes só apresentam a SAF durante a gestação com perdas fetais de repetição (ou outras manifestações gestacionais); nesses casos, a trombose ocorre na placenta.

Como a SAF é diagnosticada e classificada?

A suspeita do diagnóstico de SAF é embasada na presença de um evento trombótico em pessoas sem riscos importantes como diabetes e ateroesclerose. O diagnóstico (mais amplo) difere da classificação (mais restrita); essa última foi planejada por um grupo de experts no assunto para que se façam estudos científicos e que somente sejam incluídos os pacientes com SAF, sem confundir com outras entidades, o que depende da associação de critérios clínicos como trombose de artérias ou veias e eventos obstétricos, e laboratoriais com anticorpos antifosfolipídeos (aPL) que podem ser de três tipos principais: anticardiolipina, anti beta-2 glicoproteína I (valorizados somente quando em títulos moderados ou altos) e lúpus anticoagulante, todos de forma persistente ao longo do tempo.

Como evitar a SAF?

A SAF não tem como ser evitada, mas podem-se evitar as suas consequências combatendo os fatores de risco para os eventos trombóticos, cujo peso é ainda maior nas pessoas que têm SAF. Os principais fatores de risco são: fumo, obesidade, vida sedentária, níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, o uso de hormônios (principalmente estrógenos) e certas drogas (como a clorpromazina, usada pelos neurologistas e psiquiatras para várias condições), devendo, portanto ser evitados.

Como é o tratamento?

A SAF não tem cura, mas o paciente pode evitar os eventos trombóticos evitando ou corrigindo os fatores de risco para tromboses (citados acima) e usando uma terapia com anticoagulante oral para o resto da vida. Este consiste no uso de inibidores da vitamina K como os cumarínicos/varfarina. O tratamento deve ser monitorado por meio de exames de sangue periódicos. No chamado tempo de atividade de protrombina (TAP), o valor do índice internacional de normalização (INR) deve estar de acordo com a recomendação do seu reumatologista.

Qual a importância do tratamento?

A SAF é reconhecida atualmente como a trombofilia adquirida mais comum. Para pacientes que já apresentaram evento trombótico arterial ou venoso, bem como pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial com edema e perda de proteína na urina) e/ou perdas fetais de repetição, o risco de isto ocorrer novamente é alta. A SAF é uma doença crônica e para evitar as consequências, que podem ser graves, irreversíveis ou até mesmo fatais, requer-se uma boa adesão ao tratamento. Os pacientes devem ser esclarecidos sobre a conduta geral e o regime terapêutico adotado para prevenir perdas fetais e a morbidade por eventos trombóticos.

Quais são os medicamentos que alteram a ação dos anticoagulantes?

Inúmeras substâncias podem alterar a ação dos anticoagulantes orais, reduzindo sua ação e aumentando o risco de um evento trombótico ou aumentando a sua atividade e elevando o risco de sangramento. Neste último grupo, destacam se a aspirina e os demais anti-inflamatórios não-hormonais, que devem ser evitados. Aparentemente o celecoxibe (anti-inflamatório) e a dipirona (analgésico) interferem menos do que o paracetamol na anticoagulação oral e podem ser usados com maior segurança, mas de qualquer forma exigem acompanhamento laboratorial pelo médico assistente.

A lista de medicamentos que podem interferir na ação dos anticoagulantes orais é extensa. Consulte sempre o médico antes de fazer uso de qualquer medicação. Você poderá usar o medicamento que for indicado, desde que haja um controle rigoroso da sua interferência com a anticoagulação oral.

Quais os cuidados que o paciente deve ter com a alimentação durante o tratamento?

A ação do anticoagulante oral se dá por meio da inibição da vitamina K. O tratamento atual ideal visa a manter o valor do INR (que mede a atividade da medicação anticoagulante oral) estável e evitar oscilações. Com isso é importante atentar para a dieta. Recomenda-se que o indivíduo consuma quantidades diárias fixas de alimentos ricos em vitamina K. As principais fontes de vitamina K são os laticínios e as folhas verdes escuras.

Quais os cuidados ao fazer uma cirurgia durante o tratamento?

O paciente em uso de anticoagulante oral deve avisar a todo profissional da saúde com quem for se consultar. No caso de um procedimento cirúrgico ou dentário (extração), pode ser necessário o uso de plasma, para impedir sangramento ou anticoagulação com heparina (na suspensão da anticoagulação oral). Portanto, o médico assistente que acompanha a anticoagulação deve ser avisado.

Quais são os cuidados que o paciente deve ter com sangramentos durante o tratamento?

O paciente deve ser alertado sobre os fatos corriqueiros que podem elevar o risco de sangramento se o INR estiver maior do que 6,0; o que pode ocorrer se houver falha da monitoração da dose do anticoagulante oral. O paciente deve evitar exposição a riscos de cortes e lesões por acidentes. Recomendamos o uso de gelo e compressão e, quando possível, elevação do local cortado. Em caso de hemorragia, a equipe médica deve ser imediatamente consultada. O uso de plasma fresco é preferível ao de vitamina K para reversão da anticoagulação, quando se faz necessário.

Quais os riscos de uma gestação em pacientes com SAF?

Com o tratamento adequado, o risco de aborto cai para menos de 20%. Em pacientes que já tiveram aborto prévio, o risco de aborto em uma próxima gestação não tratada é de cerca de 80%. Além de abortamentos no início da gestação e perdas fetais (no segundo e terceiro trimestre de gestação), a SAF está relacionada a crescimento intrauterino restrito, oligohidrâmnia (diminuição do volume do líquido amniótico), baixo peso fetal e insuficiência placentária.

Quais são os riscos para as gestantes que usam os medicamentos para tratar a SAF?

Durante a gravidez, os medicamentos utilizados para tratamento da SAF (AAS e heparinas) não apresentam risco para a gestante ou para o feto. Após o nascimento, também não há problemas com esses medicamentos durante o aleitamento materno. Os anticoagulantes orais inibidores da vitamina K podem induzir malformações congênitas quando utilizados no início da gestação, mas podem ser usados com segurança depois da 14.ª semana, desde que controlados pela equipe médica.

Esse é apenas um dos motivos pelos quais a gestação de pacientes com SAF deve ser programada e detectada logo nas primeiras semanas. Recomendamos que quando há o atraso menstrual se faça o exame de sangue para diagnóstico da gravidez. Para que se troque a anticoagulação oral pela via subcutânea.

Como é o tratamento das gestantes com SAF?

O tratamento da gestante com SAF difere. Utiliza-se a heparina não fracionada e de baixo peso molecular associada ao AAS infantil nas pacientes que vinham em uso de anticoagulação oral para SAF arterial ou venosa. Para pacientes com SAF obstétrica pode ser usada somente a aspirina em baixa dose ou o esquema acima de acordo com a indicação individual.

Durante o uso prolongado de heparina, especialmente na gestação, é importante usar suplemento de cálcio e vitamina D, tomar sol três vezes por semana durante 15 minutos e fazer atividade física (ex: caminhada, Tai chi, Yoga) para evitar a ocorrência de osteopenia (diminuição da densidade mineral dos ossos). Mesmo com uma dieta adequada, é importante atentar para a suplementação destes elementos; os níveis de vitamina D (25 OH vitamina D3) podem ser monitorados por testes sanguíneos, e ajustados de acordo com a necessidade de cada um(a).

É necessário fazer exames para monitorar o efeito das heparinas durante tratamento?

Não se tem monitorado os níveis de antiFator Xa em usuárias de heparinas de baixo peso molecular (enoxaparina, dalteparina ou fraxiparina) durante a gravidez. Alguns médicos recomendam, porém as evidências mostram que a utilização da dose plena de heparina apresenta bons resultados, não sendo necessário realizar exames. Já quando se utiliza a heparina não francionada, é importante ter o valor do tempo de protrombina antes do tratamento e ajustar a dose das injeções de acordo com os resultados subsequentes durante a gravidez.

  •  Confira todas as informações no website: Sociedade Brasileira de Reumatologia baixe a cartilha gratuitamente online, para leitura no celular, tablet ou computador.
  • Siga as redes sociais da Sociedade Brasileira de Reumatologia
  • Facebook: https://www.facebook.com/sbreumatologia/
  • Instagram: https://www.instagram.com/sbreumatologia/

FONTE: Sociedade Brasileira de Reumatologia 

CartilhaSBR-SAF
Print Friendly, PDF & Email
Postagem anterior

Aparecimento de Fibromialgia pode estar ligada ao estresse

Próxima postagem

Gota

Relacionado Postagens

Cartilha de vacinação em pacientes com doenças reumáticas imunomediadas

Cartilha de vacinação em pacientes com doenças reumáticas imunomediadas

por Beatriz Libonati
18/10/2024

Por que é tão importante a vacinação nesse grupo? O sistema imune é o principal responsável pela defesa do nosso...

Espondiloartrites

Espondiloartrites

por Beatriz Libonati
16/10/2024

As espondiloartrites (EpA) representam um grupo de doenças distintas, mas que compartilham aspectos relacionados ao conceito dessas enfermidades, como o...

Lesão por Esforço Repetitivo (LER/DORT)

Lesão por Esforço Repetitivo (LER/DORT)

por Priscila Torres
14/10/2024

Qual a origem ou a história do termo LER/DORT? Incontáveis casos identificados como LER/ DORT em um passado recente resultaram...

Síndrome de Sjögren

Síndrome de Sjögren

por Priscila Torres
11/10/2024

O que é Síndrome de Sjögren? A Síndrome de Sjögren é uma doença crônica que ocorre por alteração do funcionamento...

Osteoporose

Osteoporose

por Priscila Torres
09/10/2024

O que é Osteoporose? Osteoporose é uma doença que pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo com que fiquem...

Gota

Gota

por Priscila Torres
07/10/2024

O que é a Gota? A gota é uma forma de artrite que causa episódios súbitos e graves de dor,...

Próxima postagem
Gota

Gota

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

Sem Resultado
Ver todos os resultados

Conte sua história aqui

Artrite no Youtube

Acesse o nosso Telegram

Parceiro

    Go to the Customizer > JNews : Social, Like & View > Instagram Feed Setting, to connect your Instagram account.
Facebook Twitter / X Youtube Instagram

Escreva aqui sua dúvida e encontre uma publicação

Sem Resultado
Ver todos os resultados

Blog oficial das ONGs

Todos os direitos reservados ao Blog Artrite Reumatoide. by Agência Criosites (Criação de Sites Campinas)

Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Acessar
  • Apoio
  • ArtriteGuia
  • Blogs do usuário
  • Cadastro
  • Cadastro
  • Carrinho
  • Carrinho
  • Chat Room
  • Colaboradores no BlogAR
  • Contato
  • Conte a sua história
    • Sobre Mim
  • EncontrAR
    • Objetivo do EncontrAR
  • Entrevistas
  • Enviar nova postagem no blog
  • Esqueci minha senha
  • Finalização de compra
  • Finalizar compra
  • Grupo de usuários padrão
  • Home 1
  • Home 1
  • Home 2
  • Loja
  • Meu perfil
  • Minha conta
  • Minha vida com AR
  • Newsletter
  • Newsletter
  • Newsletter
  • Newsletter
  • Newsletter
  • Onde encontrar Centros de Terapia Assistida no SUS
  • Pesquisar usuários
  • Política de Privacidade
  • Todos os grupos

Todos os direitos reservados ao Blog Artrite Reumatoide. by Agência Criosites (Criação de Sites Campinas)

Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta abaixo

Esqueceu a senha?

Recuperar sua senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Log In
WhatsApp
Olá, envie a sua mensagem para o nosso Programa de Suporte aos Pacientes
Fale Conosco