Fundadora do Instituto Unidos pela Vida e diagnosticada aos 23 anos com fibrose cística, a psicóloga Verônica Stasiak Bednarczuk, coordenará em setembro, mês de conscientização sobre a fibrose, ações em 26 cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, com o objetivo de divulgar a doença, tornando mais fáceis o diagnóstico e o tratamento.
A fibrose cística, apesar de pouco conhecida no Brasil, atinge uma em cada dez mil pessoas. É hereditária e afeta os órgão do sistema digestivo, respiratório e as glândulas. “Por causa da fibrose, o muco, o suor e as enzimas pancreáticas ficam mais espessas que o normal, prejudicando sua eliminação e atuação no corpo”, diz Verônica.
Depois de ter até 6 crises de pneumonia em um ano e passado por quatro cirurgias para a retirada de duas partes do pulmão e da vesícula, Verônica conta que em casos de resfriados, a secreção que fica retirada no pulmão precisa ser eliminada.
“No caso de quem tem a doença, essa secreção é mais espessa, fica impactada, podendo gerar infecção respiratória, pneumonia e uma série de infecções”, afirma.
No intestino, onde as alterações das enzimas prejudicam a digestão, dificultando a absorção de nutrientes pelo corpo e a eliminação de fezes, a pessoa passa a ter dificuldade de ganhar peso e estatura porque secreções do pâncreas não funcionam.
“É preciso tomar enzimas artificiais a cada refeição para absorver gordura e nutrientes”, conta Verônica.
Os sintomas mais comuns são tosse crônica, pneumonia, diarreia e suor excessivo e mais salgado que o normal. O tratamento é feito diariamente com enzimas, inalação, remédios e hábitos saudáveis. O diagnóstico pode ser dado por meio de teste do suor e teste pezinho.
Fonte: Blog da Saude
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