A síndrome antifosfolípide (SAF) é uma doença autoimune caracterizada por história de tromboses venosas ou arteriais e morbidade obstétrica na presença de anticorpos antifosfolípides (aFL).
Nessa doença o organismo produz anticorpos que alteram a coagulação sanguínea, desencadeando a formação de trombos, que podem obstruir a passagem de sangue nos vasos.
Os eventos vasculares mais comuns são a trombose venosa profunda (TVP), acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio.
A SAF obstétrica é definida por abortamentos de repetição, perdas fetais, pré-eclâmpsia e sinais de insuficiência placentária.
O diagnóstico deve ser feito na presença de manifestações clínicas características (trombose ou eventos obstétricos) e anticorpos antifosfolípides persistentemente positivos, com pelo menos doze semanas de intervalo.
A SAF pode ocorrer como diagnóstico isolado (SAF primária), ou pode estar associada a outra doença reumática, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES). Em pessoas com LES, a pesquisa de anticorpos antifosfolípides deve ser feita de rotina.
O tratamento da SAF é feito com anticoagulação. Pacientes com a forma obstétrica da doença precisam ser mantidas com. AAS dose baixa fora da gestação e associado heparina de baixo peso molecular quando grávidas.
Procure sempre uma orientação médica!
Dra. Paula Roman – CRM 59788
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