Os americanos utilizam a palavra artrite para se referir a mais de cem enfermidades. De acordo com a Arthritis Foundation, esta é a principal causa de invalidez nos EUA, atingindo 50 milhões de adultos e 300 mil crianças. No entanto, idosos são os que mais sofrem: depois dos 65 anos, quase 50% acabam tendo que lidar com o problema.
Aqui, é a expressão reumatismo que funciona como um genérico que abrange dezenas de doenças, a começar pela sua forma mais comum: a osteoartrite, ou osteoartrose, ou artrose. Ela se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas. Entre os fatores de risco, além do histórico familiar e da idade, está o excesso de peso. Lesões e atividades com maciça repetição de movimentos também representam riscos para qualquer indivíduo. Há sintomas que não podem ser ignorados e devem levar o paciente a buscar um reumatologista, ainda mais se forem frequentes e persistirem:
1) Dor, inchaço (edema) e rigidez em uma ou mais articulações;
2) Vermelhidão e sensação de calor nas articulações;
3) Dificuldades de movimento ou para realizar atividades diárias simples, como abrir um pote, usar a escova de dente, abotoar uma camisa.
Sem tratamento, que pode incluir antiinflamatórios e fisioterapia, o quadro tende a se agravar e resultar em dor crônica e incapacidade física. Há tipos de artrite que afetam coração, pulmões, rins, olhos e pele, demandando o trabalho em conjunto com outros especialistas. Muitos idosos acreditam que articulações que incomodam fazem parte do envelhecimento e não buscam o atendimento adequado.
O diagnóstico vai ajudar na adoção dos devidos cuidados para controlar a dor e evitar danos permanentes – sem esquecer que um quadro desses abre a porta para a depressão. As limitações mais comuns são para caminhar, subir e descer escadas e segurar objetos, o que leva a um círculo vicioso de menos atividade física e os benefícios que ela traz. A Sociedade Brasileira de Reumatologia relaciona em seu site uma lista com cartilhas sobre as doenças;grupos de apoio em todo o país e mitos e verdades sobre a enfermidade.
A fundação americana tem um livro com dicas para viver com artrite à venda em seu site, cobrindo a rotina de uma pessoa desde a hora em que se levanta. Exercitar-se é fundamental, principalmente para fortalecer os músculos, mas sempre com supervisão e respeitando os limites do corpo. O mercado já oferece utensílios que contornam a dificuldade para segurar ou abrir objetos e eles podem ser comprados on-line. Pequenos ajustes farão toda a diferença para diminuir o estresse e trazer mais conforto ao dia a dia.
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