A Associação Brasil Parkinson (ABP) informa que alguns medicamentos estão em falta na rede pública de saúde, como o Prolopa HBS, Mesilato de Rasagilina e o Entacapona, comprometendo o tratamento de milhares de portadores da Doença de Parkinson em todo o país. Hoje, estima-se que 200 mil brasileiros tenham a doença.
Eliane Carreira Cavalcante, paciente da Associação Brasil Parkinson, enviou carta às autoridades de saúde em 10 de abril, cobrando a normalização do fornecimento dos medicamentos.
“O impacto que essa falta pode causar na vida do paciente de Parkinson é subjetivo, mas pode ocorrer desde uma piora da qualidade de vida, até mesmo ao aparecimento de sequelas temporárias ou mesmo sequelas definitivas que podem mudar a vida da pessoa, como a perda dos movimentos, parar de andar e até parar de comer. Ficamos sem combustível gerando um aumento significativo no quadro de dependência motora. Importante destacar, que além do Levodopa, principal medicamento do Parkinsoniano, são também necessários outros medicamentos que precisam ser associados a este para que possam intensificar os efeitos no organismo, ou seja, todos são imprescindíveis para nossa vida, quais sejam: Pramipexol; Amantadina; Bromocriptina; Entacapona; Selegilina; Tolcapona e Triexifenidil, entre outros. É preciso dar atenção a esta necessidade.”, destaca em carta às autoridades.
O aumento da Doença de Parkinson está associado a fatores externos como poluição, agrotóxico e solventes. Por isso, a informação é importante para identificar os sintomas, que ajudam no diagnóstico precoce e podem aparecer até 15 anos antes da manifestação do Parkinson.
Todas as informações sobre a Doença de Parkinson estão no site da ABP, que lançou um ebook fácil de compartilhar
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