Um projeto europeu de investigação coordenado pelo Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho vai permitir realizar testes clínicos de Fase I em humanos com um novo tratamento para a Artrite Reumatoide. Até agora, o tratamento desta doença, sem cura e incapacitante, é efetuado com um fármaco que, além de não ser tolerado por todos os doentes, apresenta efeitos secundários muito fortes. A nova terapia a ser estudada pretende testar uma nanopartícula, com ácido fólico à superfície (vitamina B9) o que permitirá uma melhor aplicação do fármaco.
A Artrite Reumatoide é uma doença inflamatória crônica comum que afeta as articulações. Devido ao síndrome de dor, rigidez e à irreversibilidade das deformações nas articulações associadas são necessários constantes tratamentos que implicam custos pessoais, sociais e econômicos nas várias famílias afetadas. Além disso, tem-se verificado que muitos pacientes são intolerantes à substância administrada na primeira linha de tratamento. Assim, o desenvolvimento de novas substâncias biológicas tem sido tema em variados encontros de saúde de forma a serem delineadas novas diretrizes de tratamento em conformidades com os custos associados.
O projeto FOLSMART, composto por nove parceiros de cinco países europeus, pretende, assim, implementar um novo tratamento mais eficaz e vantajoso, com efeitos colaterais mínimos, para uma doença crônica muito comum a nível mundial. O consórcio integra pequenas e médias empresas, como a Synovo GmbH (Alemanha), a Blueclinical – Investigação e Desenvolvimento em Saúde, Lda. (Portugal) e a Suanfarma S.A. (Espanha), centros de investigação de universidades, das quais se destacam o CEB/TecMinho (Portugal), a Universidade de Recursos Naturais e Ciência da Vida (Áustria), o Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica – INSERM (França), entre outros, e uma empresa de consultoria alemã, a GABO: mi.
O FOLSMART visa desenvolver e testar novas abordagens terapêuticas utilizando uma nova substância capaz de proporcionar um novo tipo de tratamento à doença, com efeitos colaterais mínimos. “É nosso objetivo que este projeto dê origem a uma solução mais vantajosa perante as terapias atuais, quer seja a nível de aplicação como de custos associados”, refere o Professor Artur Cavaco-Paulo, investigador do CEB.
Esta é uma doença que ocorre em qualquer idade, de crianças a idosos, contudo tem maior incidência na faixa etária entre os 35 a 55 anos, e a sua prevalência aumenta com a idade. Desta forma, os objetivos mais importantes de qualquer tratamento para a doença são a manutenção da capacidade funcional do paciente, a minimização da dor e a prevenção de uma lesão articular no futuro. “Prevemos, assim, alcançar maior qualidade e esperança de vida para os doentes”, adianta o Professor.
Fonte e foto: BragaTV artigo 4400
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qual a semelhança ENTRE ARTRITE REMATOIDE E A ESPONDILITE ANQUILOZANTE
SOU PORTADOR DE EA SERÁ QUE PODERIA SER COBAIA JA QUE OS ENFUXIMABE TIVE ALERGIA AO TRATAMENTO
Sou portadora de ARJ desde os 3 anos de idade e uma prótese total de joelho e aceitaria servir de cobaia para o teste do novo tratamento para Artrite
Esse estudo ainda não chegou ao Brasil, mas você pode se cadastrar no CEPIC e ser voluntaria nas novas opções de tratamento. Acesse o link http://www.cepic.com.br/tratamento-artrite-reumatoide/Default.aspx