Comecei a sentir o primeiro sintoma de reumatismo aos 20 anos de idade, quando o meu joelho esquerdo começou a inchar e doer, tomei alguns anti-inflamatórios, mas só fui sentir de forma mais aguda aos 32 anos, após a minha terceira gravidez, quando iniciei tratamento com o ortopedista e ele dizia que eu não tinha nada.Aos poucos fui piorando, ao ponto de ficar quase de cadeiras de rodas, momento em que minha família se mobilizou e me mandou para Brasília, onde tenho um irmão morando.
Lá fui direto no hematologista que me deu o diagnóstico de artrite reumatoide e me encaminhou para um reumatologista, o qual confirmou o diagnóstico. Fiquei 40 dias em Brasília, fazendo tratamento com Metratexate e Avara. Contudo, pouco melhorei. Retornei para Rio Branco, pois meu filho era ainda muito pequeno (3 anos) ainda e precisava de mim.
Receber este diagnóstico e as explicações sobre a doença me deixou muito fragilizada, principalmente porque estava há pouco tempo separada do meu segundo marido, estando meu filho muito pequeno e sofrendo muito com a separação. também senti muito medo, frustração e revolta, principalmente ao pesquisar e acessar algumas fotos, onde via-se a deformidade que com a qual irei um dia me defrontar.
Isso até hoje me deprime, choro muito, às vezes, e de certa forma, tenho minha vida bem limitada. Aqui chegando tinha a recomendação de uma reumatologista, a Drª. Maria Luiza, com quem fui consultar e, omitindo a ela a viagem a Brasília e o diagnostico recebido, ela me deu o mesmo diagnóstico. Comecei meu tratamento com ela e este durou cerca de 15 anos, até o momento que ela se aposentou.
Fui transferida pelo SUS para a Drª Adriana, bem mais jovem, mas muito competente e compromissada com seus pacientes. Agora estou iniciando um tratamento com uma nova droga, o Inflximab, mas tenho sentido piora, estando sentindo muitas dores e limitações, o que tem me levado a faltar muito no meu trabalho e negligenciar meus afazeres domésticos e mesmo não estando no tempo e nem na idade para aposentar, já estou pensando, pois não aguento mais.
Me chamo Maria Madalena Guedes Campos, tenho 49 anos, convivo com a artrite reumatoide há 17 anos, sou professora, moro em Rio Branco – AC.
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