Em novembro de 2013 fui diagnosticada com Artrite Reumatoide, minha doença está em atividade desde então, ainda estou ajustando o medicamento e as dosagens, em casa somos três autoimunes minha esposa tem Lúpus e minha sogra Sjogren. Parte do meu tratamento hoje é informação.
Sou coordenadora do GAHP Floripa, onde apoiamos pessoas com hipertensão pulmonar, que muitas vezes é uma complicação de doenças reumáticas. Estamos também nos unindo para formar um grupo de apoio a doentes reumáticos em nossa cidade. Foi minha forma de lidar com a doença, me voluntariar, aprender, pesquisar, informar. Digo que isso faz parte do tratamento tanto quanto minha medicação.
Não tenho deformidades, mas a AR está afetando meus joelhos, mãos, tornozelos. Acredito que dor compartilhada é dor diminuída e por isso participo de grupos online sobre doenças reumáticas. A cada cinco anos uma nova medicação entra no mercado de fármacos e sempre espero que logo seja a cura ou pelo menos o controle definitivo da nossa enfermidade. Mas ainda acredito que a maior doença deve ser combatida dia a dia, essa se chama preconceito e discriminação…
Nossa dor leva muitos nomes, preguiça, frescura, manha. Isso tem que mudar e a conscientização faz parte deste processo. Além das demora no diagnostico causarem muitas complicações como no caso da minha sogra e outros amigos, quanto mais a doença for divulgada, antes será diagnosticada e as chances do tratamento surgir efeito será maior.
Nesta luta seguimos, as dores continuam aqui, mas a fé, esperança e amor sempre serão a forma de superar a AR.
Sou a Priscilla de Queiroz, tenho 32 anos, moro em São José/SC. #WADHigh5
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