Olá! Eu sou a Márcia Coelho, tenho 42 anos e sou de Iguatu/Ceará.
Em 2012, após uma cirurgia para retirada da vesícula comecei a sentir dores nas articulações, joelhos e tornozelos. Porém achei que poderia ser por ter ficado de repouso, só que as crises aumentaram e realmente vi que algo estava errado.
Foi aí que começou minha batalha: passei exatamente um ano de crises até conseguir o diagnóstico. Em março de 2013, encontrei um anjo disfarçado de reumatologista, Dra Patrícia Macedo, na cidade de Juazeiro do Norte/Ceará, que fez o diagnóstico e, em maio do mesmo ano, iniciei o tratamento com medicamento biológico, o adalimumabe, e outros mais.
Tive vários problemas ao longo desses anos, como pneumonia, dengue que evoluiu para hemorrágica, várias internações e depois de seis anos achei que iria iniciar a minha tão sonhada remissão, porém em 2022 começaram a aparecer manchas e placas no meu corpo, e começou a nova batalha de investigação para descobrir o que seria.
Como através de exames não foi possível identificar o que era, foi solicitada uma biópsia em novembro de 2022, que veio inconclusiva. Fiz uma nova em outro laboratório e, em janeiro de 2023, veio o segundo diagnóstico: esclerodermia, uma sobreposição de doença.
E começamos uma nova jornada de exames para ver se algo mais havia sido afetado, pois era localizada no tronco e foi diagnosticado que uma parte do meu pulmão do lado direito estava já afetado. Meu tratamento mudou e passei a fazer infusão do tocilizumabe uma vez ao mês, e mais outras medicações.
Em dezembro de 2023, fiz nova tomografia para ver como estava a evolução e o pulmão estava estabilizado, porém descobri uma ateromatose coronariana, que os médicos não sabem afirmar se é da doença ou dos medicamentos, levando em consideração que as minhas taxas de colesterol e triglicérides estão totalmente normais e também tenho apenas um sobrepeso que não levaria a ateromatose.
Hoje, sou acompanhada por duas reumatologistas, dermatologista, cardiologista, e sigo firme nos meus tratamentos com a certeza que Deus tem um propósito para tudo. De joelhos me mantenho de pé, a minha fé é a parte mais importante do meu tratamento.
Tenho Deus em minha vida, uma família que me apoia, meu marido, filhos, mãe, irmãos e amigos que são um meu porto seguro e sigo firme.
Procure tratamento, e não desista. Siga as orientações médicas, não faça tratamentos que em outro paciente funcionou ou que viu na internet, e o principal, não ligue para opinião alheia, no nosso caminho sempre seremos julgados. Apenas siga, vá em frente.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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