Desde muito pequena sentia dores nas articulações, febre baixa, um cansaço, uma fadiga, um sono incontrolável… idas ao médico, saúde impecável, só tinha anemia!!!
Adolescência foi um tormento… fadiga, cansaço, muita dor no braço direito, falta de atenção. Diagnóstico?? Anemia!!! Preguiça e falta do que fazer!!! Sofri tanto nessa época.
Fui mãe aos 19, enjoei até no dia do nascimento da minha filha, quase não conseguia ficar em pé… diagnóstico?? Nada!!! Primeira gravidez é assim mesmo…
Aos 20 anos, muita dor no peito, rigidez na nuca e estresse. Aos 21 anos, inchaço e muita dor nas articulações do lado direito e tendinite crônica.
Aos 27 anos segunda gravidez, dores, dores e mais dores… investiga daqui, olha dali e nada, com 9 meses quase enlouqueci, 38 semanas senti muita dor no quadril
- “corre para o hospital, está entrando em trabalho de parto?”
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“não senhora, tem algo errado comigo. Me interna por favor!!!”
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“Calma mãe, isso é normal!!!”
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“Não moça, Tem algo errado!!! Essa dor não é trabalho de parto. Amor não me leva para casa!”
Resumindo .. quase tive meu segundo no corredor do hospital! Minhas “contrações“ não eram ritmadas, mas é uma das contrações a cabeça saiu, e cadê que vinha outra? Quase 2 minutos depois veio uma “leve contração“ e finalmente ele nasceu!!! Desacordado e cansado, ninguém sabia explicar o que tinha acontecido.
Depois disso, só ladeira abaixo… Ano passado dentes virando pó, auto estima no pé, muita dor de cabeça e na nuca. Acreditem que cheguei até na emergência psiquiátrica, o psiquiatra me chamou de incrivelmente lúcida rsrs e me recomendou um neuro (eu fui ??)
Vida seguiu e dia 09 de dezembro fui parar no hospital, o médico suspeitava de uma lesão neurológica, sem traumatismo… como?!?! O Médico me afastou, mas como eu estava medicada, rasguei o atestado e voltei a trabalhar no dia seguinte.
Dia 02 de Janeiro acordei com muita dor, avisei a família que ia na emergência e que ninguém precisava se preocupar. Há caminho do hospital minhas pernas não responderam, cai feio no chão!!! Quase não conseguia me levantar. O médico plantonistas passou dipirona (sou alérgica) e 10 sessões de fisioterapia.
Dia 03, depois do expediente, novamente fui na emergência… com tramadol e codeína a dor amenizou.
Dia 04, – “oi meninas!!! Vim com meu marido rsrs”
- “Senhor sua esposa não era para tá sentindo dor depois dessas medicações intravenosas, não podemos fazer muita coisa por ela aqui, recomendamos um neuro urgente!”
Dia 06, – “Andreza, você tem uma lesão incomum na cervical alta, teve algum trauma na cabeça? Porque isso não é comum. Vamos investigar.” Reumatologista, – “Fibromialgia”, vamos fazer uns exames para descartar outras patologias, 20 dias depois…
- “Você tem Artrite reumatoide, aumenta o remédio, tira o remédio, novos remédios, novos exames… nos vemos daqui a um mês”
Idas a emergência, ida ao ortopedista e um elogio chamado “nossa você não tem nenhuma deformação!!!” “uma provável cirurgia no joelho direito”
Sexta feira 13 de março – “Olha … além da artrite reumatoide, deu positivo para síndrome de Sjögren e algumas alterações”
Novos exames, novos medicamentos, será que teremos novo CID?!?!
Meu nome é Andreza, sou casada, tenho 30 anos e 2 filhos, sou Vendedora/maquiadora e moro no Rio de Janeiro – RJ.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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