Desde muito pequena minha mãe relata que sofro com inchaços nos punhos e joelhos, pois me levava em ortopedistas que na época imobilizavam, passavam medicamento e nada mais, melhorava só por um tempo.
Ao crescer nada mudou, as crises só pioravam e sem diagnóstico algum. Tive febre reumática, fiz tratamento com benzetacil, diziam que as dores eram por causa disso, cresci me tornei Técnica de Enfermagem. Ao trabalhar diretamente com médicos comecei uma investigação mais de perto.
Fan positivo muito alto, doença auto imune presente porém diagnosticada precocemente, como sempre tive bochechas rosadas, a médica achou que eram as tal asas de borboletas presentes e quem tem lúpus, e começamos o tratamento, alguns medicamentos me fizeram bem e outros muito mal, me fazendo abandonar tudo (2014).
Enfim, tive várias crises, uma descoberta de tumor ósseo em seguida de uma fratura no dedo sem nada, onde o ortopedista falou que eu podia viver tranquila, que era benigno e que não teria sintomas.
No inicio de 2019 resolvi sair do país para morar em Portugal, onde tudo começou… crises constantes, inchaços nas mãos, rigidez matinal, desespero, dores insuportáveis no quadril que não conseguia andar, inchaço nos ombros, parei de trabalhar, o frio piorou tudo, diversas idas a emergência, altas doses de corticoides… ninguém sabia o que era, longe da família, crise de ansiedade, 16 kg a mais, esposo desesperado sem saber o que fazer, pensamento em voltar.
Até que um anjo na emergência me encaminha ao reumatologista e em Novembro de 2019 veio o diagnostico artrite reumatoide, início do metotrexato 5 comprimidos, em dezembro aumentou para 7 comprimidos e junto com ele o corticoide, no primeiro mês foi bem tranquilo, porém no segundo toda semana após tomar tive que ir a emergência porque a enxaqueca quase me mata e as dores permanecem iguais.
Me sinto uma idosa, tento não parar, trabalho ativamente, porém no fim do dia parece que vou morrer de tantas dores. Me sinto mal ao olhar no espelho inchada, redonda, não é fácil, mas sigo crendo em Deus pois ele é um Deus que pode todas as coisas, inclusive a nossa remissão.
Não desistir, não desanimar, a luta é grande mas não é impossível! Mato um leão todos os dias!
Me chamo Dannyelle Alcides, tenho 30 anos, recebi o diagnóstico de artrite reumatoide há 3 meses, sou Psicologa e moro em Lisboa – Portugal.
“Dor Compartilhada é Dor Diminuída”, conte a sua história e entenda que ao escrever praticamos uma autoterapia e sua história pode ajudar alguém a viver melhor com a doença!
É simples, preencha o formulário no link http://ow.ly/gGra50nFGJp
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