O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Degeneração Macular Relacionada (DMRI) à Idade (forma neovascular) foi aprovado pelo Ministério da Saúde. O texto foi atualizado depois que os medicamentos aflibercepte e ranibizumabe foram incorporados ao SUS para o tratamento da doença em pacientes com mais de 60 anos. A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença degenerativa e progressiva que acomete a área central da retina, levando frequentemente a comprometimento da visão. O documento apresenta critérios de diagnóstico e tratamento.
A DMRI é a principal causa de cegueira irreversível em indivíduos com mais de 50 anos nos países desenvolvidos. Estudos internacionais apontam para incidência e prevalência crescentes após essa faixa etária, com cerca de 30% da população com mais de 75 anos apresentando algum estágio dessa doença. O principal fator de risco para a DMRI é o aumento da idade. Etnia caucasiana, aterosclerose e tabagismo, assim como certos polimorfismos genéticos, também estão associados. Entretanto, entre todos esses fatores, apenas o tabagismo é um fator modificável, e sua interrupção reduz o risco de doença.
A identificação de fatores de risco e da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.
Acesse aqui – http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2022/20220329_Relatorio_693_PCDT_DMRI.pdf – o PCDT atualizado.
20220329_Relatorio_693_PCDT_Doença Ocular Degenerativa
Fonte: Conitec.
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