Fases de depressão, fases de superação, fases de revolta, fases de coragem. Nesta pequena biografia, Joana mostra que é multo mais do que a sua doença. Ensina-nos que não devemos esperar que a vida fique mais fácil para começarmos a ser felizes. Supera-se todos os dias enfrentando dores desesperantes.
E contra todas as expectativas e apesar da sua deficiência agravada, arriscou numa vida independente. Sabe que tem lutas para travar todos os dias. E sabe que muitas das vezes adormece a chorar. Mas, Joana também sabe que a vida é uma dádiva única e maravilhosa e, por isso, tenta vive-la da melhor forma que consegue.
Na obra, SEMPRE QUE ME OLHO, encontramos verdadeiras partilhas de dor, de alegria, de superação. É uma busca por uma paz interior. É uma busca pela sabedoria. E todas as suas partilhas acabam por se tornar também nossas e já deixa de ser somente a Joana a olhar-se. Nós passamos também a enxerga-la.
Veja abaixo um trecho do livro:
“A emoção toma conta de todo o meu corpo enquanto escrevo estas palavras.
Ter decidido entrar neste projeto veio remexer com muitas das minhas feridas.
Achei que estava na altura certa para o fazer. E eu sou daquelas pessoas que acredita que tudo tem o seu tempo. E este é o momento.
É um projeto que não terminará por aqui. O lançamento deste livro é só o início. Permita-me a vida viver mais uns aninhos e outras coisas surgirão.
Tenho uma voz que precisa de ser ouvida.
Afinal de contas tudo o que guardamos acaba por nos ferir mais cedo ou mais tarde.
Desejo conseguir levar parte da minha história o mais longe que conseguir.
A minha história não é mais ou menos importante do que a vossa. É simplesmente diferente. Como todas elas são. E acredito que sempre nos podemos ajudar mutuamente.
SEMPRE QUE ME OLHO são só as minhas palavras, as minhas lágrimas, as minhas vitórias, as minhas quedas, os meus medos, os meus sorrisos.
Hoje, SEMPRE QUE ME OLHO, vejo que cresci. E é só isso que importa. Não sou o que era ontem e com toda a certeza não sou o que serei amanhã.”
Joana Cardoso, nascida a 31 de Dezembro de 1983. Sofre de Artrite Reumatoide Juvenil (AIJ) desde os 18 meses de idade. Licenciada em Psicopedagogia, escritora de duas obras, Olhares Destemidos e Palavras Não Ditas, amante da natureza, dos animais e apaixonada pelo mais simples que a vida nos pode oferecer.
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