Impacto do uso de TNF-alfa em pacientes com fibromialgia – Descrever a prevalência de fibromialgia (FM) em uma população de espondiloartrites axiais (axSpA) e confirmar que a FM concomitante teve um impacto negativo na resposta dos bloqueadores de fator de necrose tumoral (TNFb), é o objetivo desse estudo.
Impacto do uso de TNF-alfa em pacientes com fibromialgia
O que é Fibromialgia?
A Fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais frequentes. É caracterizada por dor muscular generalizada no corpo acompanhada de sintomas de fadiga, e alterações de sono, memória e humor.
Os sintomas podem começar após um trauma físico, uma cirurgia, uma infecção ou uma tensão psicológica significativa. Em outros casos, os sintomas se acumulam gradualmente ao longo do tempo sem que se consiga determinar os fatos geradores. As mulheres são cerca de 10 vezes mais propensas a desenvolver a Fibromialgia do que os homens.
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Muitas pessoas que têm Fibromialgia também podem apresentar dores de cabeça tensionais, disfunção da articulação temporomandibular, síndrome do intestino irritável, ansiedade e depressão.
Embora não haja cura para a Fibromialgia, uma variedade de medicamentos e outros tipos de tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas.
Os autores deste estudo, publicado em Reumatologia Internacional, teve como objetivo determinar a prevalência da fibromialgia e avaliar a possível relação entre a sua atividade/existência e doenças reumáticas. Dos 835 pacientes envolvidos no estudo, 119 tinham EA. Eles descobriram que a fibromialgia foi observada principalmente no sexo feminino em pacientes com EA.
Impacto do uso de TNF-alfa em pacientes com fibromialgia
OBJETIVO: Descrever a prevalência de fibromialgia (FM) em uma população de espondiloartrites axiais (axSpA) e confirmar que a FM concomitante teve um impacto negativo na resposta dos bloqueadores de fator de necrose tumoral (TNFb).
PACIENTES: Pacientes adultos com AxSpa iniciando um TNFb.
GRUPOS DE ESTUDO: A FM foi definida pela Ferramenta de Rastreio Rápido de Fibromialgia (FiRST) no início e também por um FiRST positivo sustentado (ambas as visitas) e pelo preenchimento dos critérios de 1990 do American College of Rheumatology para FM.
ANÁLISE ESTATÍSTICA: Prevalência de FM; avaliação do impacto da FM concomitante na resposta ao TNFb (Índice de Atividade da Doença de Espondilite Anquilosante de Bath (BASDAI) como desfecho primário), ajustado por fatores conhecidos por terem um impacto na resposta do TNFb.
RESULTADOS: Entre os 508 pacientes incluídos na análise principal, 192 (37,8%) foram rastreados no início do estudo como FM. A porcentagem de sucesso após 12 semanas de tratamento foi menor no grupo FM para a maioria dos desfechos de eficácia (por exemplo, BASDAI 50: 45,3% vs 54,1% nos grupos FM/sem FM de acordo com o FiRST)
CONCLUSÃO: Este estudo confirma que a FM coexiste em pacientes com axSpA e que sua presença parece ter um impacto negativo na resposta do TNFb, o que parece mais relacionado aos instrumentos de autorrelato usados em sua avaliação, do que a um efeito de tratamento diferente da molécula neste estudo. subgrupo de pacientes.
Fonte: Espondilite Brasil
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