O Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) participou de uma pesquisa sobre manifestações da febre Chikungunya em pacientes com doença reumatológica preexistente, incluídos no Registro Brasileiro de Biológicos (BiobadaBrasil).
O resultado, divulgado neste mês durante o encontro anual do Colégio Americano de Reumatologia, em Washington (EUA), mostrou o monitoramento de 358 pessoas em quatro centros, sendo dois de Pernambuco, um do Ceará e o de Sergipe (HU-UFS), sob a coordenação da médica Aline Ranzolin, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
No HU-UFS, por meio do seu Centro de Infusão de Biológicos, os pacientes foram avaliados pelos médicos José Caetano Macieira, Mônica de Vechi e Lina Carvalho. Eles estudaram usuários que apresentavam Chikungunya e foram submetidos a medicações imunobiológicas para o tratamento de doenças reumáticas.
Estudo
“Em síntese, a conclusão da pesquisa é que o uso de terapia biológica não agrava a presença ou persistência de sintomas de chikungunya, não havendo complicações adicionais em pacientes submetidos a tratamento para doença reumática antes da aquisição da chikungunya, independentemente do tratamento utilizado”, explica o reumatologista do HU-UFS, José Caetano Macieira.
Os profissionais de saúde concluíram ainda, e apresentaram esses resultados nos EUA, que não houve complicações adicionais em pacientes com chikungunya submetidos a tratamento para a doença reumatológica.
Mais de 16 mil participantes em todo o mundo estiveram reunidos nesta semana em Washington (EUA) para o primeiro encontro científico em reumatologia. Médicos, profissionais de saúde e parceiros da indústria de mais de cem países tiveram acesso a pesquisas de ponta, por meio de apresentações científicas sobre cuidados reumatológicos, bem como prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças reumáticas.
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