Tudo começou quando eu tinha 5 anos de idade, no ano de (1967), eu sentia muito cansaço nas pernas, febre e amigdalite O pediatra não conseguia fechar o diagnóstico, porém dizia ser reumatismo. Aos 9 anos fiz amigdalectomia e aos 19 uma salpingectomia, depois disto iniciou quadro de artralgia, edema e rigidez e as crises eram frequentes. Hoje aos 53 e após uso de várias medicações encontro-me com varias deformidades e limitações.
Os primeiros sintomas na infância foram marcados por febre e cansaço nos membros inferiores, demorei em média dois anos para ser diagnosticada por um ortopedista, durante a infância fiz muito uso de Benzentacyl, atualmente utilizo antiinflamatórios, analgésico, metotrexato e rituximabe. Hoje me acostumei com os efeitos colaterais dos medicamentos, eles passaram a fazer parte do meu dia, que nem os percebo mais. Sofri preconceito principalmente no trabalho, onde achavam que eu estava enrolando e me chamavam de tortinha.
A doença mudou completamente a minha vida, fui aposentada por invalidez, preciso de auxílio para vestir roupas, pentear e prender o cabelo, ando. Hoje já não consigo fazer algumas coisas como antes, como caminhar, dançar cuidar corretamente de minha higiene.
Hoje acredito que minha qualidade de vida consiste no querer viver conforme minhas limitações.
Sou Cecília Dantas, moro em Belém/PA, convivo com Artrite Reumatoide, sou Enfermeira e atualmente estou afastada do trabalho.
“Deus só da o fardo conforme nossa força”
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Eu comecei por tirar as amigadlas aos 15 anos.Estive uma semana hospitalizada e a partir dessa altura passei a fazer uma injeção de Penicilina todos os meses,fi-lo até aos 30 anos.
A partir dessa altura as dores foram ficando cada vez piores, no inverno e no verão, já tive vários
Diagnósticos, doença auto imune seronegativa, poliartrite reumatóide, fibromialgia, artrite etc
Quando faço exame de sangue está tudo bem, mas quando faço eco-dopler ou mesmo ecografia
está tudo mal, tenho muitas tendinites e lesões que provam o meu sofrimento.
Na verdade quem sofre destes males é muito complicado, mas há pessoas que estào em piores condições que outras,as melhoras e bjs
Olá, Ermelinda que jornada dura ein! conviver com artrite desde a adolescência não deve ser fácil, eu virei paciente depois dos 26, pude experimentar uma parte da vida sem dor, super me solidarizo com vocês que tiveram essa experiência tão cedo! #Forças
Bom dia!!! Identificações a mil com seu depoimento: sofri infância e adolescência com fadiga e amigdalites recorrentes, sem ninguém diagnóstico… Idas e vindas a ortopedistas e diagnóstico somente em 2009 (aos 30 anos) depois de erosões ósseas na mão direita e várias crises culminando em um paralisia facial. Sou enfermeira de formação mas abandonei a assistência pelas limitações… A maior identificarcao foi em relação às deformidades: os medicamentos não seguram a evolução, infelizmente… Parabéns pela sua história e força!